5 dicas para evitar infecções durante a catapora
A catapora é altamente transmissível pelo contato da pele e através de tosse e espirros de pacientes acometidos pela doença. Por isso, especialistas recomendam que a pessoa doente fique isolada até que a última vesícula – aquela bolinha d’água – seque.
“Devemos tomar cuidado, sobretudo, para não transmiti-la a pacientes com deficiência de imunidade, gestantes que não tiveram catapora e bebês prematuros”, explica o pediatra Luís Fernando Carneiro. Ele explica que, no período de crostas – quando só há casquinhas e não mais vesículas -, a catapora não é mais transmitida. No geral, esse período de vesículas dura de sete a 10 dias, independente de qualquer medicação.
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Saiba mais sobre a vacina
Composta por um vírus vivo enfraquecido, a vacina contra varicela dá imunidade duradoura porque estimula o corpo a fabricar anticorpos contra a doença. A vacinação também impede formas graves da doença que podem deixar sequelas e até provocar morte. Pessoas vacinadas na infância ou crianças recém-vacinadas podem até contrair a doença, mas o risco de isso acontecer é muito pequeno e, mesmo assim, a doença se manifestará de forma muito leve.
Mantenha as unhas cortadas e limpas
Unhas compridas alojam bactérias que podem infectar as feridas, que já estão povoadas pelo vírus da varicela (catapora). “Isso pode gerar uma infecção bacteriana sobreposta que se espalha para outras feridas, podendo comprometer tecidos mais profundos da pele e causar infecções graves”, explica o pediatra Luís Fernando Carneiro, do Hospital Santa Cruz. Além disso, mantendo as unhas curtas você evita criar feridas mais graves por conta da coceira.
Use roupas leves
A escolha por roupas mais frescas também é recomendado para não esquentar muito o corpo do paciente (que pode apresentar febre), para evitar a transpiração (que pode aumentar a coceira) e para evitar atritos da roupa com as vesículas, que podem se romper e infeccionar.
Use luvas para dormir
É certo que, durante o sono, a coceira pode ser incontrolável. Por conta disso, os médicos recomendam o uso de luvas ou mesmo meias de algodão, com intenção de evitar a coceira. “Mas a melhor maneira de evitar a infecção secundária por bactérias é manter as unhas aparadas e limpas e controlar o prurido através de medicamentos e banhos mornos”, conta o pediatra Luís Carneiro.
Cuidados com a alimentação
Pelo fato de o paciente também poder desenvolver feridas na parte interna da boca e no trato digestivo, é melhor dar preferência a uma alimentação líquida ou pastosa, não muito quente. Outra recomendação é evitar condimentos, sal e alimentos cítricos como laranja e limão, que podem causar desconforto e piorar as lesões. “Líquidos devem ser dados com frequência devido ao risco de desidratação, uma vez que a doença tira o apetite da criança e a febre pode causar perda de líquido”
Fonte: Minha Vida