7 sinais de câncer de colo do útero que as mulheres não percebem
O câncer cervical ou de colo do útero é o segundo tipo de câncer que mais mata no mundo, perdendo apenas para o câncer de mama. Embora essa estatística seja assustadora, é um tipo de câncer que pode ser evitado.
O HPV ou vírus do papiloma humano é altamente contagioso. É uma DST (Doença Sexualmente Transmissível) sendo esta a principal via de contágio. A mãe também pode infectar o filho durante o parto. Há relatos de transmissão pela mão, mas é raro.
O vírus também causa crescimento anormal de células na região algumas vezes chamada de verruga, crista de galo, figueira ou cavalo de crista. Nem todos os HPV levam ao câncer, existem mais de 150 tipos e apenas alguns podem causar câncer do colo do útero ou retal: os do tipo 16 e 18 são os responsáveis por esse tipo de câncer.
A Relevância de Buscar Atendimento Médico Diante de Sintomas Persistentes
Residente em Kilwinning, Ayrshire, na Escócia, Stacey vivia uma vida plena com seu marido Ian e suas duas filhas, Bonnie, de 8 anos, e Eilidh, de 6 anos. Em abril deste ano, Stacey começou a sentir uma dor persistente no ombro, que inicialmente foi atribuída a uma tensão muscular. No entanto, a dor piorou significativamente.
Depois de comemorar seu aniversário de 39 anos em Glasgow e passar um dia na praia com a família, Stacey foi levada às pressas ao Hospital Crosshouse, em Kilmarnock. Ian a encontrou curvada sobre a mesa da cozinha, sofrendo de intensas dores abdominais.
Após uma tomografia computadorizada, Stacey foi diagnosticada com câncer de cólon, que havia se espalhado para a coluna, fígado, costelas e pulmões. “Foi devastador receber essa notícia. Tentamos nos manter o mais positivos possível”, relatou Ian, de 52 anos.
Stacey passou por uma cirurgia de cinco horas no dia 1º de maio para remoção do câncer, ficando com uma bolsa de colostomia. No entanto, três dias após receber alta, ela foi internada novamente com dores intensas. Os médicos informaram que havia um tumor inoperável nas costelas, que estava causando a dor no ombro. O prognóstico de vida de Stacey foi reduzido de um a dois anos para apenas alguns dias, quando o câncer foi descoberto no revestimento do estômago.
Em meio à dor, Stacey pediu ao marido que cuidasse das filhas. “Ela precisava de toda a força que tinha e olhou para mim e disse: ‘Você vai cuidar das minhas meninas?’”, recorda Ian. Stacey passou seus últimos dias no Ayrshire Hospice em Cumnock, onde faleceu com Ian segurando sua mão. “Não há livro para isso, como explicar às suas filhas que elas têm apenas alguns dias com a mãe?”, disse Ian. “As meninas desabaram e eu apenas as abracei, dizendo que precisaríamos nos ajudar mutuamente a superar isso.”
“Não há livro para isso. Como explicar às suas filhas que elas têm apenas alguns dias com a mãe?”, questionou Ian, marido de Stacey Robertson, uma enfermeira de 39 anos. Stacey, mãe de duas filhas, faleceu pouco depois de ser diagnosticada com câncer terminal. Ian espera que, ao compartilhar a história de Stacey, outras pessoas com sintomas persistentes procurem atendimento médico a tempo.
Agora lidando com a perda, Ian enfatiza a importância de buscar atendimento médico diante de sintomas persistentes.
“Espero que, ao compartilhar a história de Stacey, se alguém estiver ignorando algum sintoma ou dor incômoda, vá fazer um exame. Era tarde demais para Stacey, mas pode não ser para outra pessoa”, concluiu.
Os sinais de câncer cervical não são tão evidentes como os de mama que podem ser percebidos pelo toque. Mas, existem maneiras de se prevenir observando-se os sinais.
Procure imediatamente o ginecologista caso perceba:
1. Corrimento incomum
Quando o câncer começa a crescer dentro do colo do útero, as células da parede da cavidade começam a desfazer-se produzindo um corrimento aquoso abundante.
2. Verrugas
Segundo a ginecologista Rosa Maria Leme, “O aparecimento de pequenas verrugas (externas ou internas) serve como um sinal vermelho para algumas doenças, como o HPV, que na mulher aumenta muito as chances de câncer de colo de útero”.
3. Dor ou sangramento
Fora do período menstrual qualquer sangramento deve ser investigado, ou mesmo corrimentos escuros ou rosados. Como o câncer cervical cresce nas paredes do colo do útero, estas se tornam ressecadas e podem até rachar causando sangramento por qualquer desconforto, seja relações sexuais ou até mesmo por andar. Pode haver também sangramento retal ou da bexiga.
4. Anemia
Se seus hábitos alimentares não mudaram e você se sente fatigada, o coração acelera ao esforço comum e está pálida, este é um sinal de anemia. Os sangramentos anormais são a primeira causa.
5. Problemas urinários
Com o inchaço do colo do útero, a bexiga e os rins podem ficar comprimidos dificultando a passagem da urina e o total esvaziamento da bexiga, podendo causar dor e/ou até mesmo infecção urinária.
6. Dor contínua nas pernas, quadris ou costas
Assim como ao inchar o colo do útero comprime órgãos internos, também pode comprimir vasos sanguíneos dificultando a irrigação da pélvis e das pernas, bem como o retorno sanguíneo causando dores, inchaços nas pernas e tornozelos.
7. Perda de peso
Todos os tipos de câncer costumam diminuir ou até mesmo suprimir o apetite. Além disso, o inchaço já mencionado do colo do útero pode comprimir o estômago, diminuindo o espaço para adequada alimentação, o que certamente irá reduzir o peso.
Importante
Vale ressaltar que os mesmos sintomas podem significar outras coisas que não necessariamente o câncer cervical. Só o médico pode dar o diagnóstico.
Existem fatores de risco associados e ao contrário do que se pensa não só as mulheres desenvolvem câncer pelo HPV. Os homens também sofrem risco de que a doença surja em outras partes do corpo como no pênis, reto ou cavidade oral.
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Os fatores de risco mais conhecidos são:
- Tabagismo
- Uso de drogas
- Uso de contraceptivo oral prolongado
- Infecções pelo vírus herpes simples tipo 2 ou C. trachomatis (clamídia)
- Multiplicidade de parceiros sexuais
- Sexo sem proteção
- Imunidade baixa
A maioria das pessoas já teve contato ou foi infectada por algum desses tipos de HPV. Por ser de grande incidência entre a população sexualmente ativa, é bom estar atento a sinais e sintomas e fazer exames preventivos.
O mais comum dos exames é o Papanicolau, que pode ser feito pelo SUS em qualquer posto de saúde do Brasil.
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Atualmente há um programa de vacinação para meninas entre 9 e 11 anos de idade. As de 12 e 13 anos também devem ser vacinadas, caso ainda não foram. Segundo o Ministério da Saúde “a vacina tem maior eficácia se for administrada em adolescentes que ainda não foram expostas ao vírus, pois, nessa idade, há maior produção de anticorpos contra o HPV que estão incluídos na vacina.”
Como Começa o Câncer de Colo de Útero?
O câncer de colo de útero, também conhecido como câncer cervical, começa no colo do útero, que é a parte inferior do útero que se conecta à vagina. Aqui está uma explicação simples sobre como esse câncer se desenvolve:
1. Mudança nas Células do Colo do Útero
O câncer de colo de útero geralmente começa com mudanças nas células que revestem o colo do útero. Essas mudanças são chamadas de displasia. Inicialmente, essas células podem não parecer normais, mas ainda não são cancerosas. Existem diferentes graus de displasia:
- Displasia Leve: Pequenas alterações nas células.
- Displasia Moderada: Alterações mais evidentes.
- Displasia Severa: Alterações significativas que têm maior chance de evoluir para câncer.
2. Infecção pelo HPV
A principal causa dessas mudanças celulares é uma infecção persistente pelo papilomavírus humano (HPV). O HPV é um vírus que pode ser transmitido sexualmente. Existem muitos tipos de HPV, e alguns deles estão mais associados ao câncer do colo do útero. Quando alguém é infectado com tipos de HPV que têm maior risco de causar câncer, o vírus pode causar mudanças nas células do colo do útero.
3. Desenvolvimento do Câncer
Se as células alteradas não forem tratadas, elas podem continuar a mudar e crescer de maneira descontrolada. Com o tempo, essas células podem formar um câncer. O câncer pode começar em uma área pequena, mas se não for tratado, pode se espalhar para outras partes do colo do útero e, eventualmente, para outras áreas do corpo.
4. Fatores de Risco
Além da infecção por HPV, outros fatores podem aumentar o risco de desenvolver câncer de colo de útero, como:
- Tabagismo: Fumar pode aumentar o risco.
- Múltiplos Parceiros Sexuais: Ter muitos parceiros pode aumentar o risco de infecção por HPV.
- Sistema Imunológico Enfraquecido: Ter um sistema imunológico fraco pode tornar mais difícil combater o HPV.
5. Prevenção e Detecção
- Vacinação: A vacina contra o HPV ajuda a prevenir infecções pelos tipos de vírus que mais frequentemente causam câncer de colo de útero.
- Exames Regulares: O exame de Papanicolau (Pap) e o teste de HPV ajudam a detectar mudanças nas células antes que elas se tornem câncer. Realizar esses exames regularmente é importante para a detecção precoce e o tratamento.
Resumo
O câncer de colo de útero começa com mudanças nas células do colo do útero, frequentemente causadas por infecção por HPV. Essas mudanças podem, eventualmente, se transformar em câncer se não forem detectadas e tratadas a tempo. A vacinação contra o HPV e os exames regulares são essenciais para prevenir e identificar a doença precocemente.
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