As doenças sexualmente transmissíveis, como aids, sífilis e gonorreia, podem surgir quando há relações sexuais sem camisinha.
A boa notícia é que há tratamentos adequados para cada tipo de doença.
Mas parece que não é tão simples assim. Uma DST ainda pouco conhecida, a Mycoplasma genitalium, tem chamado a atenção de profissionais da saúde por sua resistência a antibióticos.
A Mycoplasma genitalium (MG) pode se transformar em uma superbactéria, resistente a tratamentos com antibióticos mais conhecidos, segundo um alerta feito por especialistas europeus.
A bactéria, sexualmente transmissível, pode infectar o sistema reprodutor feminino e masculino e causar inflamação persistente no útero e na uretra, no caso dos homens.
Esta bactéria causa sintomas como dor e ardor ao urinar, e é identificada através de exame de urina ou a partir da análise das secreções do pênis ou do útero, sendo indicado no resultado a presença de Mycoplasma sp.
O tratamento deve ser iniciado logo que a doença for identificada, pois ela pode causar problemas como infertilidade e inflamação na próstata.
A infecção, porém, nem sempre apresenta sintomas.
E pode ser confundida com outras doenças sexualmente transmissíveis, como a clamídia, que é mais frequente no Brasil.
A ascensão da MG acontece principalmente no continente europeu.
No Reino Unido os dados são muito preocupantes, segundo a Associação Britânica de Saúde Sexual e HIV (BASHH, na sigla em inglês).
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A associação afirma que as taxas de erradicação da bactéria após o tratamento com um grupo de antibióticos chamados macrolídeos estão diminuindo e que a resistência da MG a esses antibióticos é estimada em cerca de 40% no Reino Unido.
“60% das infecções permanecem sensíveis a macrolídeos como a azitromicina”, diz o médico Paddy Horner, da Associação Britânica de Saúde Sexual e HIV e responsável por desenvolver as diretrizes relacionadas à doença.
Segundo Horner, “antes de 2009 “quase todas as infecções” por Mycoplasma genitalium eram sensíveis a esse grupo de antibióticos.
No Brasil, o Ministério da Saúde diz que monitora a bactéria tanto pelo aumento da ocorrência como pelo aumento da resistência antimicrobiana.
No entanto, segundo o Ministério da Saúde, estudos regionais demonstram que ela ainda ”é muito menos frequente que outros agentes como a N. gonorrhoeae (responsável pela gonorreia) e Chlamydia trachomatis (responsável pela clamídia) – que, quando não tratadas, também podem causar infertilidade, dor durante as relações sexuais, entre outros danos à saúde.
A melhor maneira de se evitar a bactéria é mesmo usando camisinha.
Como forma de prevenção, os especialistas em DSTs recomendam às pessoas que tomem precauções.
O Ministério da Saúde do Brasil também recomenda o uso da camisinha, masculina ou feminina, para evitar essa e outras doenças.
Por aqui, de acordo com o Ministério da Saúde, a realidade ainda é muito diferente da Inglaterra, mas é necessário identificar os casos e tratá-los “para interromper a cadeia de transmissão”.
Vale destacar que a camisinha masculina ou feminina é fornecida gratuitamente pelo Sistema único de Saúde (SUS), podendo ser retirada nas unidades de saúde de todo o país.
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E aí, você gostou de conhecer Mycoplasma genitalium: uma doença sexualmente transmissível que está se alastrando e assustando médicos!? Temos certeza que sim, por isso, corra agora mesmo e compartilhe este artigo com seus amigos e familiares. Até o próximo artigo.