Em um mundo onde muitas vezes prevalece o individualismo e a solução “mais fácil”, é cada vez mais complexo e importante ensinar e incentivar desde cedo valores como respeito, honestidade e cuidado com o ambiente e com o próximo.
No entanto, apesar de compreender a importância desses ensinamentos, alguns pais têm uma certa dificuldade em manter uma postura firme com seus filhos por medo de serem excessivamente rígidos, e acabam cometendo exageros no sentido contrário, sendo condescendentes com atitudes inapropriadas.
Talvez porque tiveram pais muito controladores na infância, ou porque sentem culpa por passar pouco tempo com os pequenos, muitos pais se sentem culpados ao repreender os filhos, e acabam permitindo que eles façam o que querem.
Essa decisão é comprovadamente contraproducente, pois com isso essas crianças crescem sem saber lidar com a própria frustração. Isso é nocivo para elas mesmas e para a sociedade como um todo, pois quando adultas algumas pessoas podem reagir com violência ou mesmo desenvolver depressão ao se darem conta dos limites impostos até mesmo pelas regras mais simples de convivência.
É importante que saibamos até onde vão os nossos direitos e quais são os nossos deveres, além de aprendermos a respeitar o próximo.
O diálogo é a chave para uma educação equilibrada
É possível ensinar aos pequenos a importância de respeitar os diretos do próximo e entender quais limites não devem ser ultrapassados. No entanto, isso deve ser feito de forma amorosa, sem criar situações traumáticas de vergonha ou medo. Educar os filhos através do diálogo, mostrando empatia e desenvolvendo neles esse mesmo sentimento é a forma recomendada para ensinar limites.
Ensinar ao seu filho que nem sempre as coisas acontecem conforme gostaríamos, e que existem limites que não devemos ultrapassar em nossas atitudes ou falas, é a maior prova de amor e o mais importante legado que você pode deixar para eles.
Erros que os pais cometem quando os filhos desobedecem
Educar os pequenos, às vezes, não é nada fácil. Por isso, não é difícil encontrar certos erros que os pais cometem quando os filhos desobedecem.
As responsabilidades e o estresse fazem com que os progenitores se exasperem ao se depararem com crianças revoltadas, que não aderem às normas e que fazem tudo ao contrário o tempo inteiro.
No entanto, é necessário respirar para evitar cometer esses erros que podem “jogar fora” tudo o que as crianças tiverem aprendido até o momento.
Erros que os pais cometem
1. Eu mando aqui!
O grande problema de ficar com raiva, uma má resposta ou desobedecer determinada ordem é que os pais consideram que as crianças estão atentando contra sua autoridade.
No entanto, o fato de os filhos fazerem o contrário não significa que estejam desafiando seus progenitores. Talvez só tenham esquecido o que lhes disseram ou não entenderam muito bem.
Como adultos, enxergamos certas coisas bastante claras, mas não podemos nos esquecer de que nossos filhos são crianças.
Em vez de entender isso como um ataque contra nossa autoridade, é importante sentar e conversar com as crianças para verificar que compreendem o que é dito.
Portanto, esse é um dos erros que os pais cometem. Desejam que seus filhos cumpram as normas, mas em nenhum momento tomam um tempo para comprovar que as crianças as entenderam bem.
2. Colocar-se no mesmo patamar que as crianças
Um dos erros que os pais cometem com mais frequência é ficar irritados ou contra-atacar as faltas de obediência de seus filhos.
Com esse comportamento, estão apenas se desautorizando.
Essa atitude gera nas crianças sentimentos de raiva, frustração e aborrecimento pelo fato de se sentirem atacadas em vez de compreendidas.
Se os pais desejam educar seus filhos, essa não é a melhor maneira, pois eles não entenderão a mensagem da forma como está sendo enviada.
Além disso, favorecerá o aparecimento de estresse na criança, e que a discussão crie um clima de ansiedade que não será nada benéfico.
3. As regras são opções
Imagine que exista uma criança no supermercado cujo pai tenha avisado que hoje não era dia de comprar guloseimas.
Mas a criança as quer mesmo assim e faz toda uma cena, joga-se no chão e começa a gritar: “Quero doces! Quero doces!”.
Perante o péssimo momento e a vergonha, o pai cede.
É então que a criança entende que as regras podem ser mudadas utilizando determinadas técnicas de manipulação com os pais.
Se um pai cede, mesmo que seja por um dia, tudo está perdido. As regras devem ser cumpridas. Do contrário, a criança saberá que toda norma pode ser quebrada.
4. Fechar os olhos ante o evidente
Quantas vezes isso já aconteceu? Ante o que não queremos ver, pois não gostamos da vista, damos meia volta como se nada tivesse acontecido.
Contudo, aconteceu algo. Se nosso filho nos desobedece e não dizemos nada nem nos alteramos, ele não compreenderá o fato de você se alterar em situações similares posteriores.
Isso é incoerente. Com essa atitude, somente estamos transmitindo um interesse e desinteresse que se alternam, dependendo do dia e do momento.
A sensação que nosso filho terá ante isso é de que não nos interessa o que ele faz ou deixa de fazer. Isso pode provocar problemas de baixa autoestima que serão potencializados em um futuro não muito longe.
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5. Eu posso fazer porque sou seu pai!
Sem dúvida, este é o pior dos erros que os pais cometem: ser incoerente com as regras que são impostas aos filhos.
Por exemplo, se um pai diz ao seu filho que, por favor, não coloque os pés sobre a mesa, mas depois ele o faz, a criança não entenderá nada e, talvez, opte por se rebelar.
Quando existe uma norma em casa, todos os membros da família devem cumpri-la. Não só para dar exemplo, como também para serem coerentes com o que está sendo pedido.
Não podemos solicitar que se faça algo se nós não o fazemos. Essa autoridade que acreditamos ter quando dizemos “Porque eu estou dizendo!” ou “Porque aqui quem manda sou eu!” é absurda e ilógica.
Os pais sempre têm que impor normas aos seus filhos. No entanto, está em suas mãos que estas sejam cumpridas ou não.
Não existem pais perfeitos. Mas ser críticos e criar soluções são passos importantes e muito enriquecedores.
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E aí, você gostou de conhecer sobre Saber impor limites ao seu filho não é “rigidez”, mas sim educá-lo para viver em sociedade!? Temos certeza que sim, por isso, corra agora mesmo e compartilhe este artigo com seus amigos e familiares. Até o próximo artigo.
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