Os telefones celulares se tornaram “ferramentas” essenciais do homem moderno e, sem eles, a vida seria simplesmente impensável para muitos.
A tecnologia dos aparelhos celulares é relativamente nova.
E as consequência disso ainda não são conhecidas com convicção.
Na verdade, todos nós estamos sendo cobaias do que talvez seja o maior experimento que já ocorreu.
Um fato que deixa patente isso é que, algum tempo atrás, A exposição às ondas eletromagnéticas foi considerada pela Organização Mundial da Saúde (OMS) como possivelmente cancerígena.
Ou seja, para a OMS, “possivelmente” o celular causa câncer.
Entendeu?
“Possivelmente” não é certeza, ou seja, a OMS põe o fato no campo das possibilidades porque ainda não há provas concretas.
Talvez não existam provas “concretas” de que o celular cause câncer.
Mas existem sim muitos estudos correlacionando o celular a sérios problemas de saúde.
Por exemplo, segundo pesquisadores da Universidade de Exeter, no Reino Unido, deixar o celular no bolso da calça pode contribuir para a infertilidade masculina.
Para chegar a essa conclusão, os cientistas analisaram dez pesquisas, que incluíam 1.492 amostras de espermas cedidas por clínicas de fertilização e centros de pesquisa.
As amostras que tinham sido expostas à radiação do celular apresentaram redução de 8% na motilidade e de 9% na viabilidade dos espermatozoides.
Ou seja, houve uma redução da atividade e do percentual de espermatozoides vivos.
Além de exporem o esperma à radiação, celulares no bolso também podem elevar a temperatura da região do testículo, o que poderia comprometer a qualidade dos espermatozoides.
Outro estudo, realizado na Suécia, mostrou que o uso prolongado desse tipo de aparelho aumenta em 240% o risco de desenvolvimento de tumores no cérebro.
O estudo analisou 2.200 pacientes com câncer e 2.200 usuários saudáveis, em busca de alguma conexão entre o uso de aparelhos celulares e o desenvolvimento de tumores cerebrais.
Segundo Kjell Mild, líder do estudo, o uso dos celulares aumentou em 240% o risco de câncer no lado da cabeça onde o celular é mais usado.
Verdade que o estudo fala de uso prolongado, mesmo assim é preocupante, pois muita gente fica horas ao celular e alguns dormem até com o aparelho ao lado da cabeça.
Há muitos outros estudos conectando o celular a doenças, poderíamos escrever páginas e mais páginas sobre eles.
No entanto, o mais importante é orientar você para minimizar os riscos dessa tecnologia na sua vida.
Claro que, num mundo onde a quantidade de aparelhos móveis caminha para superar a de pessoas, é impossível ficar livre da poluição eletromagnética causada por esses aparelhos.
Mas existem sim medidas que atenuam a ação negativa das ondas eletromagnéticas do celular.
Veja algumas:
– Use fones de ouvido ou o viva-voz.
– Não deixe o telefone ligado perto do corpo.
– Não fale em lugares apertados e onde o sinal fica fraco, como carros e elevadores.
– Cuidado com gadgets que prometem proteger contra a radiação, pois a maioria piora a radiação e força o celular a transmitir com mais potência.
– Oriente seus filhos para que enviem mais mensagens (SMS ou WhatsApp) em vez de fazer ligações.
– Grávidas devem manter o celular longe da barriga.
– Homens devem evitar carregá-lo no bolso, pois a radiação do aparelho pode prejudicar a fertilidade.
– Se tiver de deixá-lo no bolso (se for a única maneira), vire o lado do teclado para o seu corpo, pois as antenas, onde há maior radiação, ficam na parte de trás.