Esses dois remédios muito conhecidos podem aumentar o risco de um infarto
Existem nas farmácias brasileiras uma gama de medicamentos que estão disponíveis ao público que não precisam de uma receita médica para serem vendidas. Por isso, inúmeras pessoas recorrem a esses medicamentos quando não estão se sentindo bem.
Dentre esta gama há dois medicamentos que são muito popular e por isso muito usado no dia a dia do brasileiro, porém, estudos revelaram que esses medicamentos elevam em até 51% a chance de se sofrer uma parada cardíaca.
Este risco se torna ainda mais grava para aquelas pessoas que já possuem alguma doença cardiovascular, como a conhecida hipertensão, que é o quadro de pressão alta que uma pessoa pode apresentar.
Segundo o estudo que foi publicado na revista científica European Heart Journal, o uso de anti-inflamatórios não esteroides aumentam a chance de um infarto.
Dentre esse tipo de medicamentos estão os populares ibuprofeno e diclofenaco que são muito conhecidos dos brasileiros.
Os cientistas que publicaram esse estudo chamaram atenção para o fato destes medicamentos estarem expostos nas redes farmacêuticas e serem vendidos sem qualquer prescrição médica.
les afirmam que esta venda indiscriminada passam a mensagem de que o medicamento é seguro para qualquer pessoa tomar. Mas esta não é a verdade.
O estudo revelou que o ibuprofeno aumenta em 31% o risco de infarto, já o diclofenaco aumenta em 51%.
Aqui no Brasil, as bulas desses dois remédios trazem informações que estão de acordo com os resultados obtidos na pesquisa científica e informa o limite máximo de consumo.
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Pesquisa feita com pessoas que sofreram infarto
Para avaliar a associação do ibuprofeno e do diclofenaco a problemas cardíacos, os pesquisadores dinamarqueses estudaram dados de pessoas que sofreram infarto na Dinamarca entre os anos de 2001 e 2010. Cerca de 29 mil casos ocorreram fora do hospital. Dentre eles, 3,3 mil vítimas tinham tomado algum anti-inflamatório não esteroide ao menos 30 dias antes da ocorrência do problema.
O estudo mostrou que o ibuprofeno, tomado por 51% dos que usaram algum tipo de Aine, elevou o risco de parada cardíaca em 31%. O mais perigoso, o diclofenaco, que elevou o risco em 51%, foi ingerido por 22% dos pacientes.
O naproxeno seria o Aine mais seguro quando ingerido em doses de até 500 mg.
O que dizem as bulas dos remédios no Brasil…
Nas bulas do ibuprofeno e diclofenaco vendidos no Brasil há o alerta de que os medicamentos devem ser administrados com cautela a pacientes com histórico de problemas cardíacos.
A bula do ibuprofeno informa que a dose mais alta, de 2.400 mg por dia (o equivalente a quatro comprimidos de 600 mg de seis em seis horas), “pode estar associada a um pequeno aumento do risco de eventos trombóticos (trombose) com infarto do miocárdio ou derrame”.
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De acordo com o fabricante, não há risco na ingestão de menos de 1.200 mg por dia (ou dois comprimidos de 600 mg a cada 12 horas).
Já na bula do diclofenaco, a fabricante diz que o medicamento não é recomendado para quem tem doenças cardiovasculares, como “pressão arterial alta não controlada, insuficiência cardíaca congestiva, doença isquêmica cardíaca ou doença arterial periférica”.
A bula informa que o tratamento de pessoas de risco com o remédio deve ser feito com acompanhamento médico. Os remédios estão disponíveis em gotas ou em comprimidos com dosagens que variam de 50 mg a 600 mg.
No Brasil, não há necessidade de prescrição médica para a compra de anti-inflamatórios não esteroides
A Anvisa (Agência Nacional de Vigilância Sanitária), que regulamenta a venda de medicamentos, foi procurada pelo UOL para se posicionar sobre o estudo, mas não respondeu até o momento da publicação desta reportagem.
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