Sim, crianças são fofas por natureza e realmente é difícil conter a vontade de abraçá-las o tempo todo. Mas será que existe um limite para as demonstrações de carinho entre os pais e pequenos? Muitos pais costumam dar “selinhos” na boca de seus filhos como forma de carinho.
Hoje em dia existem muitas famílias que acabam adquirindo costumes um tanto quanto perigosos, para a saúde de seus filhos. Alguns dizem que não influência, outros acham que sim pode fazer mal as crianças.
Por isso fomos atrás do que acham os especialistas sobre o assunto, para descobrir se de fato pode ser errado, por exemplo tomar banho com os filhos pequenos, e também beijar na boca dos filhos, oque alguns pais fazem.
Bom tomar banho nu com crianças, pode ser algo confrangedor, por conta da curiosidade das crianças. As crianças perguntam e querem entender o porque os papais são diferentes das mamães.
Por isso é errado, e jamais deve se tomar banho com as criança, principalmente os pais. Beijar o filho na boca é outro costume que muitos casais tem, e não deveriam ter pelo risco que colocam a saúde de seus filhos.
Pela boca do se humano ser uma grande fonte de bactérias, muitas que as vezes as crianças não tem, jamais devemos fazer isso. Porque além de passar vírus e infecções a criança, que também pode se passar doenças como herpes e HPV, então não faça isso, pelo bem de seu filho.
Carol Braga, psicóloga de São Paulo especializada em infância e família, também não recomenda que os cuidadores sigam esse costume porque acredita que ele pode, sim, trazer consequências comportamentamentais. “Muitos pais me questionam dizendo que é uma forma de demonstrar carinho, que não há segundas intenções, mas eu acredito que eles são responsáveis por passar para a criança os papéis que temos em sociedade: de filho, amigo e, quando for adulto, namorado.
Temos outras formas de manifestar o amor que não é só pelo beijo na boca”, afirma. Também é por esse motivo que conteúdos destinados aos adultos – como novelas, que mostram relacionamentos amorosos – não devem fazer parte da infância.
Há especialistas, ainda, que preferem optar por um meio termo, defendendo que o melhor caminho é sempre optar pelo diálogo.
É o caso da psicóloga Thais Campo Cavalcante, que diz que os adultos devem falar sobre o assunto com os filhos:
“Os pais precisam, de forma delicada, explicar o papel do beijo entre casais e dentro da família, sempre colocando os limites devidos. Todo amor físico é de extrema importância na criação e formação dos filhos, mas, obviamente, nada parecido com os carinhos trocados entre os adultos”, explica.
Renata Bento também fala da importância da conversa, mas com ressalvas:
“Se você explicar que o papai e a mamãe beijam na boca, mas que ela não pode porque é criança e que só adultos fazem isso, ela vai entender. É preciso esclarecer que só namorados têm esse hábito e que crianças não namoram. O risco é ‘adultizar’ precocemente os pequenos”, ressalta a psicanalista.
Do ponto de vista da saúde
Esse é um ponto de vista que é muitas vezes ignorado pelas pessoas, mas não deveria, porque, para a maioria dos especialistas existe um risco envolvendo o selinho.
“É preciso aplicar o bom senso. Se você sofre de infecções transmissíveis através da saliva, como os catarros comuns ou o herpes labial, convém evitar dar um beijo na boca de outra pessoa, independentemente da idade. Mas, além disso, dar um beijinho afetivo na boca a uma criança não me parece absolutamente um perigo sanitário”, diz Iván Carabaño.
Maria Zilda, pediatra e coordenadora do Pronto Atendimento Infantil do Hospital Sírio-Libanês, de São Paulo, lembra, entretanto, que o hábito do beijo de pai e filho muitas vezes é criado quando ele ainda é recém-nascido.
“Até os primeiros 30 dias de vida, recomendamos cuidado porque o sistema imunológico do bebê é muito frágil. Depois disso, ele começa a ser formado e a criança vai desenvolvendo com o tempo as suas defesas. Mas há, sim, o risco de adquirir infecções derivadas da boca dos adultos”, afirma.
Teresa Uras, coordenadora do Núcleo de Perinatalogia e da UTI Neonatal do Hospital Samaritano Higienópolis, também da capital paulista, ressalta, ainda, que os anticorpos são passados para o filho pela placenta e, posteriormente, pelo leite materno e as vacinas.
“É absolutamente errado os pais acharem que está tudo bem beijar os filhos na boca. Por exemplo, a mãe pode sair para trabalhar, contrair o vírus influenza, chegar em casa e dar um selinho no bebê, que também vai ficar doente”, afirma ela.
“Quando falamos de aconchego, não precisamos passar por essa questão. O sentimento pode estar relacionado com outras medidas de conforto como o aleitamento materno e a participação ativa do pai nos cuidados”, completa a neonatologista.
Quando Teresa concedeu essa entrevista, em 2018, ainda nem se falava em coronavírus e Covid-19, o que torna o beijo – aliás, qualquer beijo e contato – substancialmente mais perigoso para o risco de contaminação.
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E aí, você gostou de conhecer Beijar o filho na boca e tomar banho junto: por que os especialistas não recomendam.? Temos certeza que sim, por isso, corra agora mesmo e compartilhe este artigo com seus amigos e familiares. Até o próximo artigo.
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