Quem conferiu os esforços do diretor James Cameron na produção dos documentários ‘Deepsea challenge’, ‘Criaturas das Profundezas’, ‘Expedition: Bismarck’ e ‘Titanic – 20 Anos Depois’, sabe o quão arriscado, custoso e complicado é viajar às maiores profundezas da Terra – mesmo em veículos sem passageiros. O diretor de ‘Titanic’ atingiu a incrível profundidade de 10.898 metros em 2014 com o equipamento concebido por ele e construído na Austrália. Com base nisso, dá para afirmar que a missão de resgate dos turistas que exploravam os destroços do Titanic e se perderam nas águas do Atlântico será a mais audaciosa e perigosa da História.
De acordo com a declaração do contra-almirante John Mauger, da Guarda Costeira Americana, dada na segunda-feira, “Há algo entre 70 e 96 horas disponíveis [de oxigênio] neste momento”. A embarcação teria cinco pessoas a bordo, entre elas Shahzada Dawood, um dos homens mais ricos do Paquistão, e seu filho Sulaiman, de apenas 19 anos. A embarcação desaparecida é propriedade da empresa de turismo OceanGate e teria espaço para cinco pessoas. Contudo, não há o número exato de tripulantes da viagem feita ao fundo do oceano. Os ingressos para a aventura com duração de oito dias custaram por volta de US$ 250.000.
Contudo, apesar da soma vultuosa, as notícias que vão surgindo não são muito animadoras. Em depoimento à emissora CBS News, o repórter David Pogue afirmou que a embarcação tinha uma série de ‘gambiarras’, com peças improvisadas e que teria como controle um joystick de videogame. O jornalista participou de uma visita à empresa ano passado e passou por momentos de pânico quando o submarino ficou cerca de duas horas e meia sem comunicação.
Ao lembrar do que testemunhou, Pogue relatou que as peças da embarcação poderiam muito bem ser encontradas em casas de ferragens e de materiais de camping, não sendo produtos exclusivos de engenharia naval, mas sim de lojas populares de ‘faça você mesmo’.
De acordo com o jornalista, o veículo “não é maior que uma van, sua iluminação foi comprada em uma loja de camping e canos comuns de construção eram usados como lastro. “Não pude deixar de notar quantas peças deste submarino pareciam improvisadas, com componentes de lojas comuns”, disse ele. O próprio repórter teria dito ao CEO da OceanGate, Stockton Rush, que o submersível “tem alguns elementos no estilo MacGyver. Quero dizer, você está colocando canos de construção como lastro”.
O submersível turístico teria feito sua última comunicação enquanto estava diretamente acima de seu destino – o Titanic. Paul-Henri Nargeolet, o explorador francês de renome mundial, também está a bordo. Acredita-se que o CEO da OceanGate, Stockton Rush, seja o quinto tripulante. Equipes de resgate dos EUA e do Canadá estão mobilizadas na operação de resgate e, se as informações estiverem corretas, eles têm até as 8 horas da manhã de quinta-feira (no horário de Brasília) para resgatar o submarino.
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