No programa ‘Fantástico’, da TV Globo, Marina Liberato, de 19 anos, discutiu alegações feitas por Ricardo Rocha, de 48 anos, que também afirma ser filho de Gugu Liberato. Marina, enquanto ria, considerou essa ideia absurda e deu uma explicação para isso. Vale ressaltar que ela é filha de Gugu Liberato com Rose Miriam, de um relacionamento anterior.
“Acho um pouco absurdo, porque esse cara é um pouco mais velho e meu pai teria 14 anos se isso aconteceu. Acho um pouco difícil ter acontecido”, disse ela. Gugu Liberato tem duas filhas gêmeas chamadas Marina e Sofia Liberato. Além das meninas, ele também é pai de João Augusto Liberato, com 21 anos de idade.
Nesta quarta-feira, 21 de junho, o processo judicial relacionado à herança do falecido apresentador Gugu Liberato teve um novo desenvolvimento, com um comerciante alegando ser seu filho. Gugu já é pai de João Augusto, Marina e Sofia, todos reconhecidos em testamento e frutos de seu casamento com Rose Miriam.
Os três filhos do apresentador foram surpreendidos com a notícia de uma possível existência de um irmão adicional, quando um oficial de justiça os informou sobre uma investigação de paternidade envolvendo Gugu.
De acordo com a colunista Mônica Bergamo, da Folha de São Paulo, o processo em questão está sob segredo de justiça. No entanto, o suposto filho foi identificado como Ricardo Rocha, de 48 anos, e está buscando garantir a sua parte da herança caso seja comprovada a sua filiação.
Segundo os documentos, a mãe de Ricardo, chamada Octalicia Gomes da Silva, conheceu Gugu em 1973 em uma padaria localizada em Perdizes, bairro de São Paulo, onde trabalhava como babá e empregada doméstica nas proximidades.
Em 1974, quando ela descobriu que estava grávida, tentou entrar em contato com o apresentador no local que frequentavam, mas ele nunca mais foi visto por lá. Anos depois, quando Ricardo já era adolescente, ele acompanhava o “pai” pela televisão, mas optou por não buscar o reconhecimento da paternidade naquele momento, deixando para o futuro.
Ricardo está solicitando um teste de DNA aos herdeiros de Gugu, João, Marina e Sofia. Caso os três não concordem, ele pede a exumação do corpo para realizar um reconhecimento de paternidade “post mortem”.
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Processo sobre herança de Gugu tem nova audiência, em meio a aparecimento de suposto filho
Disputa familiar por patrimônio de R$ 1 bilhão deixada pelo apresentador segue inconclusiva, com previsão de mais depoimentos na próxima semana.
O processo acerca da herança de Gugu Liberato — em ação judicial que acontece desde maio — ganhará uma nova audiência, marcada para o dia 3 de julho. A previsão inicial era que o caso fosse encerrado, perante o juiz, na última quinta-feira (22). Na ocasião, porém, uma das testemunhas não pôde comparecer diante do tribunal. O imbróglio, portanto, segue inconclusivo. E com um novo capítulo. Nesta semana, em meio à disputa familiar, um homem de 48 anos, vendedor de automóveis em São Paulo, veio a público para dizer que é o filho primogênito de Gugu, e que exige o reconhecimento do parentesco por meio de um teste de DNA.
O fato pode provocar mudanças significativas no destino da herança de R$ 1 bilhão deixada pelo comunicador. Mas não altera a ação judicial que já está em curso. O processo atual — que visa reconhecer (ou não) uma união estável entre Gugu e Rose Miriam, mãe das gêmeas Marina e Sofia Liberato, de 19 anos, e de João Augusto Liberado, de 21 — segue normalmente.
Com o apoio das filhas gêmeas, Rose Miriam quer provar que mantinha, sim, um relacionamento estável com Gugu Liberato — e ser incluída como uma das herdeiras. Se o fato for reconhecido judicialmente, ela estará apta a questionar o testamento deixado pelo comunicador, que morreu, aos 60 anos, em novembro de 2019, em decorrência de um acidente doméstico, nos EUA.
No documento recentemente validado pelo Superior Tribunal de Justiça de São Paulo, o nome de Rose Di Miriam não é citado por Gugu. Seguindo a vontade do comunicador, seus três filhos — João Augusto, Marina e Sofia — ficariam com 75% de seu patrimônio. Os outros 25% da herança seriam divididos entre seus cinco sobrinhos.
Processo muda após aparecimento de suposto novo filho de Gugu?
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Toda a família de Gugu Liberato se surpreendeu com o surgimento da figura de Ricardo Rocha, homem de 48 anos que alega ser filho do apresentador. A novidade veio à tona durante a sessão da última quarta-feira (21), no tribunal. Os familiares foram avisados ali mesmo de que um oficial de Justiça estava no local para entregar a eles uma intimação. Assim, Marina, Sofia, João Augusto e Rose Miriam souberam que existia uma ação de investigação de paternidade “post mortem” contra o comunicador. O comerciante pede, no documento, o que lhe caberia na herança caso se prove que ele é, mesmo, irmão dos herdeiros já reconhecidos.
Apesar da descrença diante do fato, ninguém se recusará a realizar o exame de DNA, como apurou o GLOBO. O advogado Nelson Wilians, que representa as gêmeas Marina e Sofia Liberato, além de Rose Miriam, afirma que ainda está se “inteirando sobre os elementos da referida ação”. E acrescenta, por meio de nota: “Em princípio, não há motivo de minhas clientes se recusarem a colaborar com um pedido de realização de exame de DNA, caso seja pertinente perante a lei e solicitado pelo juiz”.
O que muda se for comprovado que Ricardo Rocha é filho de Gugu?
Na próxima segunda-feira (3/7), uma testemunha que faltou a última audiência prestará depoimento perante o tribunal. A decisão do juiz acerca da união estável entre Gugu e Rose Di Miriam ainda deve demorar a ser cravada.
Dois cenários são possíveis caso Ricardo Rocha comprove sua filiação com Gugu. Caso ele seja mesmo o primogênito do apresentador, os 75% da herança chamados de “parte legítima” serão divididos entre Augusto, Marina e Sofia — todos frutos da antiga relação com Rose Di Miriam — e também Ricardo. A divisão dos sobrinhos, para quem Gugu deixou 25% de seu patrimônio, permanecerá igual por serem herdeiros testamentários. Mas se ficar comprovado que Gugu não sabia que era pai de Ricardo Rocha, o testamento pode ser anulado, com os quatro filhos dividindo a totalidade dos 100% do patrimônio.
“É lógico que a gente não queria que nada disso tivesse acontecendo. Mas a gente acha que era necessário ter tido a audiência, para a gente resolver tudo esclarecendo a verdade”, afirma Sofia Liberato, que, ao lado da irmã Marina, se posiciona ao lado da mãe no tribunal. Ambas defendem que Rose Di Miriam deva ser incluída no testamento. Já o irmão João Augusto se coloca em posição contrária: ao lado da tia, Aparecida Liberato, o jovem de 21 anos sustenta que a vontade do pai deva ser cumprida.
Quem é o suposto novo filho de Gugu?
Dono de uma concessionária que vende carros de alto padrão, Ricardo Rocha comercializa, há anos, automóveis de marcas famosas, como Porsche, Land Rover e BMW. Sua loja está localizada na região de Pirituba, na Zona Norte de São Paulo, e atualmente ele estaria viajando, segundo funcionários do estabelecimento.
Segundo a intimação, a mãe de Ricardo, identificada como Otacília Gomes da Silva, teria conhecido “Antonio Augusto Moraes Liberato (o notório apresentador de televisão ‘Gugu Liberato’)” no segundo semestre de 1973, “em uma padaria que existia na rua Aimberê, no 458, bairro de Perdizes, nesta capital”. A petição informa que “a genitora” trabalhava como babá e empregada doméstica “na residência de uma família nipônica” que morava ao lado da panificadora.
Ela ia diariamente à padaria, “oportunidade em que se encontrava com Antonio Augusto que, muito comunicativo, a flertava e, com o passar do tempo houve a evolução da amizade, alguns passeios, culminando em relacionamento íntimo entre eles”. Em 1974, depois de passar férias com a família para a qual trabalhava no litoral paulista, ela retornou e “constatou a gravidez”.
Otacília teria procurado Gugu para “lhe informar a novidade”. Mas “este não mais foi encontrado naquele comércio, perdendo totalmente o contato”. Quando Gugu iniciou sua carreira televisiva, diz a intimação, o adolescente começou a acompanhá-lo à distância, mas “entendeu protelar a busca do reconhecimento da paternidade para o futuro”. Com a morte de Gugu e a disputa pela herança, Ricardo teria decidido buscar seus direitos, movendo a ação de paternidade.
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