Amputação do reto saiba tudo deste procedimento relacionado ao câncer colorretal
A cantora Preta Gil, em entrevista ao “Fantástico”, abriu seu coração sobre a batalha contra o câncer colorretal, revelando que precisou passar por uma amputação do reto. Ela falou abertamente sobre os desafios enfrentados durante o tratamento e destacou que não pode sentir vergonha de sua condição.
A doença se espalhou, e em seis meses, quatro tumores surgiram. Apesar do momento difícil, Preta Gil ressaltou a importância de enfrentar a realidade com coragem e transparência. A entrevista emocionou e mobilizou apoio dos fãs.
Preta Gil foi diagnosticada com câncer colorretal em janeiro de 2023. Desde então, ela tem passado por tratamentos, incluindo quimioterapia e, mais recentemente, uma cirurgia de amputação do reto.
O câncer colorretal é um tipo de câncer que afeta o cólon (intestino grosso) e o reto. Ele geralmente começa como pólipos benignos que podem evoluir para tumores malignos ao longo do tempo. Fatores de risco incluem idade avançada, dieta pobre em fibras e rica em gorduras, histórico familiar de câncer, e doenças inflamatórias intestinais. Os principais sintomas incluem alterações no hábito intestinal, sangue nas fezes, dor abdominal e perda de peso. O diagnóstico é feito por meio de colonoscopia, e o tratamento pode incluir cirurgia, quimioterapia e radioterapia.
Para que serve o o orgão “reto” no nosso corpo?
O reto é a parte final do intestino grosso, localizado logo antes do ânus. Ele tem cerca de 12 a 15 centímetros de comprimento e sua principal função é armazenar as fezes até que o corpo esteja pronto para eliminá-las durante a evacuação.
Quando o reto se enche, os sensores nervosos enviam sinais ao cérebro, indicando a necessidade de esvaziamento. Nesse momento, os músculos do reto se contraem e as fezes são liberadas. O reto também ajuda a manter o controle da continência, graças à ação de seus músculos e esfíncteres.
A amputação do reto é uma cirurgia que envolve a remoção parcial ou total do reto, geralmente realizada como tratamento para o câncer colorretal. Quando o tumor está localizado no reto e não pode ser removido por outros meios, a amputação é uma opção. A cirurgia pode ser acompanhada da criação de uma colostomia, um procedimento que redireciona o intestino para uma abertura na parede abdominal, permitindo a saída das fezes.
Pós-operatório:
- Recuperação física: Os pacientes passam por um período de cicatrização, que pode incluir dor e restrições físicas.
- Adaptação: Em casos de colostomia, o paciente precisa aprender a manusear a bolsa coletora e adaptar-se à nova rotina.
- Acompanhamento médico: É essencial para monitorar a recuperação e prevenir complicações, como infecções ou obstruções intestinais.
A amputação do reto é um procedimento cirúrgico que costuma ser indicado para o tratamento de câncer colorretal em estágio avançado. Essa cirurgia envolve a remoção parcial ou total do reto, dependendo da extensão do tumor. O principal objetivo é eliminar completamente as células cancerígenas, evitando que o câncer se espalhe para outras partes do corpo.
Os sintomas do câncer colorretal podem incluir sangramento nas fezes, dor abdominal e perda de peso inexplicável. Quando diagnosticado, o tratamento pode envolver radioterapia, quimioterapia e a amputação do reto, em casos mais graves.
A cirurgia, conhecida como ressecção abdominoperineal, é feita quando o tumor está localizado na parte inferior do reto e não pode ser removido sem afetar o esfíncter anal. Neste caso, o paciente pode precisar de uma colostomia permanente, que desvia as fezes para uma bolsa externa.
Os riscos e complicações incluem infecções, dificuldade para cicatrizar e alterações no funcionamento do sistema digestivo. A recuperação pode variar, mas envolve acompanhamento médico regular e cuidados específicos com a colostomia, caso tenha sido necessária.
Para muitos pacientes, a amputação do reto é uma forma eficaz de prevenir a disseminação do câncer, embora tenha impacto significativo na qualidade de vida. O acompanhamento com uma equipe multidisciplinar é essencial para garantir uma recuperação adequada e o melhor suporte emocional possível.
Em resumo, a amputação do reto é uma intervenção drástica, mas necessária em muitos casos de câncer colorretal, salvando vidas e prevenindo complicações maiores.