Você compra óleo de canola?
Acha que ele é faz bem à saúde?
Sabia que muita gente condena o uso desse óleo?
Entre os críticos do óleo de canola, destacam-se os médicos Lair Ribeiro e Victor Sorrentino.
O texto mais extenso e contrário ao óleo de canola encontramos no site do dr. Victor Sorrentino, médico gaúcho adepto da “medicina preventiva”.
Na verdade, o texto é uma reprodução de um artigo publicado no site da Weston A. Price Foundation.
Suas autoras são Sally Fallon e Mary G. Enig, ambas PhD.
O texto é enorme e tem, no seu final, uma extensa bibliografia.
Ele cita pesquisas que provam as desvantagens do consumo do óleo de canola.
Entre essas pesquisas, o artigo destaca: “Por último, estudos empreendidos nas Divisões de Pesquisa de Saúde e Toxicologia de Ottawa, Canadá, descobriram que ratos criados para terem pressão do sangue elevada e propensos a acidente vascular cerebral têm uma expectativa de vida menor quando são alimentados com o óleo de canola sendo a única fonte de lipídios. Os resultados de um estudo posterior sugeriram que o culpado seria um composto esteroide do óleo, que tornaria a membrana celular mais rígida e contribuindo para o encurtamento da vida dos animais”.
Mas há os defensores do óleo de canola.
Dizem que ele é saudável e que todos os malefícios associados ao óleo são mentirosos.
E aí, quem está com a razão?
Fato: o óleo de canola é produzido com plantas transgênicas.
Nos Estados Unidos, é possível se encontrar óleo de canola orgânico, ou seja, que não é transgênico.
Mas não é o caso do Brasil.
E até no Canada, origem da planta, não existe mais canola que não seja transgênica.
Está tudo nas mãos da poderosa Monsanto, que está nos obrigando – com suas nebulosas relações com os governos – a não ter a opção de consumir alimentos não modifificados geneticamente.
Soja, milho, canola…, é tudo transgênico!
VÍDEO – DR. LAIR RIBEIRO FALA DO ÓLEO DE CANOLA
Mas, se tudo isso for verdade, por que o óleo de canola é comercializado?
Uma pista: o governo canadense “investiu” a fortuna de 50 milhões de dólares para que agência americana de alimentos e medicamentos, o FDA, liberasse esse óleo nos Estados Unidos.
Outra questão: a tecnologia realmente conseguiu reduzir a toxidade da planta da qual se extrai o óleo de canola.
Mas “reduzir” não é “acabar”.
E 2% de toxidade (que é o que ficou de toxidade) ainda é muito para quem busca uma alimentação saudável.
E essa toxidade, mesmo pequena, é cumulativa.
Simplificando: “um pouquinho tóxico” consumido por vários anos vira “um montão tóxico” que pode causar várias doenças, incluindo o câncer
E tem mais: todos os óleos de cozinha, inclusive o de canola (com exceção dos “prensados a frio” ou “extravirgeen”), são refinados.
Sabe o que isso significa?
Que óleos como o de soja e o de canola passam por um processo em que há branqueamento e desodorização.
Isso também envolve altas temperaturas e/ou o uso de alguns produtos químicos como solventes.
Mesmo ignorando os produtos químicos usados no “refinamento”, não podemos se livrar do fato de que o processo torna o óleo um produto hidrogenado extremamente prejudicial para a saúde cardiovascular.
Conclusão: leve para sua casa gorduras verdadeiramente saudáveis, como o óleo de coco e o azeite de oliva prensados a frio (extravirgens) e a banha de porco.
Este é um blog de notícias sobre tratamentos caseiros. Ele não substitui um especialista. Consulte sempre seu médico.