A família de seu companheiro não é a sua família…
Pode parecer um assunto chato, mas a verdade tem que ser dita: a família do seu marido não é sua família.
Este é um assunto delicado, muitos não vão gostar. Mas a verdade precisa ser dita: a família do seu companheiro não é sua família.
Quer ver? Se você fizer algo errado, eles ficarão do lado dele. Mas se ele fizer algo errado, muitos ainda assim ficarão do lado dele. E uma parte considerável vai ficar “em cima do muro”.
Só a minoria ficará do seu lado – e talvez nem exista essa minoria… É certo que você pode se abrir facilmente com sua família, na maioria das vezes. Com a sua mãe, com a sua irmã…
Mas dá para confiar cegamente na família do seu companheiro?
Se por acaso vocês se separarem, você acha que seus segredos ficarão guardados com a mãe dele?
Claro que não é para você viver mal com a família do seu parceiro.
Mas é preciso ter cautela para não se expor demais e se arrepender amargamente no futuro.
Em raros casos, quando há uma total cumplicidade do casal, talvez seja possível confiar na família do marido.
Mas não vamos iludir ninguém: isso é um caso em um milhão, ou seja, é muito difícil.
Viva bem com a família do seu companheiro, ame como se fosse a sua.
Mas confiança plena só na sua família, e olhe lá! Claro que existem cunhados(as) que são verdadeiros(as) irmãos(ãs).
Isso, porém, não é o padrão. Portanto, a partir de hoje, nunca se esqueça disso: a família dele não é a sua família.
Não concorda? Com você é diferente? Parabéns, a sua história é uma raridade!
Sinais de que a família não gosta do cônjuge
Algumas famílias deixam claro que desaprovam a escolha de parceiro feita pelos filhos enquanto outras preferem lidar com a situação com indiretas. Logo, pode ser difícil chegar a uma conclusão sobre o que os familiares pensam sobre o seu cônjuge.
Veja alguns sinais de desaprovação abaixo:
- Sua família somente convida você (e não o seu parceiro) para eventos familiares;
- Sua família não quer ouvir novidades sobre o seu parceiro e nem sequer pergunta como ele está;
- Sua família não tem interesse em conhecê-lo melhor;
- Sua família se intromete em assuntos conjugais;
- Sua família constantemente reprova as suas decisões;
- Sua família o ignora em churrascos e eventos sociais;
- Sua família crítica seu parceiro diretamente para você;
- Sua família não procura inclui-lo em conversas; e
- Sua família fala sobre outros potenciais parceiros para você.
O que fazer quando a família não gosta do cônjuge?
Lidar com essa situação pode ser complicado e um tanto cansativo. Afinal, é possível agradar tanto a família quanto o parceiro, ou é preciso escolher um lado? Se uma escolha for feita, o outro lado não ficará magoado? Você tem chance de perder alguém querido?
Tentar mediar a relação entre familiares e cônjuge quando o “santo não bate” requer uma boa dose de inteligência emocional. Você, acima de tudo, precisa estar ciente das suas emoções e ter confiança nos sentimentos que mantêm vocês juntos.
1.Não force aproximação
A primeira reação das pessoas que percebem que a família e o cônjuge não se dão bem é criar situações para aproximá-los. É normal tentar fazer convites para churrascos, jantares e atividades em grupo para que todos os envolvidos se conheçam melhor e, quem sabe, criem memórias boas.
Entretanto, o esforço para criar cenários de harmonia pode não ser bem recompensado. Do mesmo modo que é difícil compreender o que leva uns a não gostarem de outros, é complicado fazer eles se gostarem. Isso deve acontecer naturalmente.
Você pode sim tentar uma aproximação de vez em quando, mas não force situações esperando que seus familiares e seu cônjuge irão começar a se amar da noite para o dia. Evite também exagerar nos elogios de um para o outro para eles não se sentirem pressionados a mudar de ideia.
2. Crie associações positivas
Talvez a razão para a sua família não gostar muito do seu cônjuge é porque você somente fala dos seus problemas com ele ou porque seus familiares constantemente presenciam brigas de casal. Sem querer, você pode ter criado uma imagem negativa na cabeça deles.
Quando conhecemos pessoas novas, a tendência é associá-las às circunstâncias desse encontro. Se o primeiro encontro da sua família e do seu parceiro foi desagradável, é provável que os seus familiares tenham feito uma associação negativa. Assim, possuem dificuldade para ver outros comportamentos.
Isso também acontece quando os familiares presenciam diversas cenas desagradáveis entre vocês, como brigas, frieza ou descaso. Dessa maneira, quando pensam no seu parceiro, só conseguem lembrar dessas situações negativas e da sua mágoa decorrente delas.
Você pode começar a falar bem da pessoa amada para os seus familiares, evitar brigar na frente da família ou permitir que eles tenham acesso aos seus problemas conjugais, e tentar convidá-los para passar um tempo juntos fora da zona de conforto, como em um restaurante ou uma atividade de lazer.
3. Dê tempo ao tempo
Procura terapia online ou presencial?
A ansiedade pode aflorar quando a família não gosta do cônjuge. Você pode ficar pensando em milhares de planos para fazê-los se aproximar ou ter sentimentos que não gostaria de ter em relação a eles, como raiva, tristeza ou decepção.
Compreenda que essa não é uma situação que você pode controlar. Você pode tentar amenizar as opiniões negativas por meio do diálogo e de experiências bacanas, mas não tem nenhum controle sobre os sentimentos alheios. Então, permita que o relacionamento entre a família e o cônjuge se desenvolva organicamente.
Seja paciente.
Dar tempo ao tempo também pode ajudar você a entender com mais clareza de onde vem o sentimento de desgosto da família e fazer análises mais coerentes com a realidade. Você pode acabar vendo coisas que não conseguia enxergar a partir de reflexões.
4. Seja sincero sobre o que você sente
Converse com a sua família sobre os seus sentimentos a respeito do seu parceiro. Se eles exigirem que você termine o relacionamento ou tentarem convencê-lo repetidamente a procurar alguém “melhor”, diga a eles exatamente como você se sente e o que espera da relação.
Procure não provocar brigas. Somente seja sincero e escute a opinião deles, mostrando que a sua visão não vai mudar apenas porque eles querem, mas, sim, a partir de conclusões e experiências suas. Seja firme em seu posicionamento quando achar que precisa ser.
A sua honestidade pode ajudá-los a entender melhor o seu relacionamento e incentivá-los a ter atitudes aprazíveis na presença do cônjuge, evitando conflitos desgastantes.
Seja sincero também com o seu cônjuge sobre os seus sentimentos por ele e como as desavenças afetam você. Lembre-se que ele pode ficar inseguro com o relacionamento por conta da desaprovação da família, então certifique-se de ter uma conversa transparente sobre a sua relação com ele.
5. Considere que eles podem ter razão
Assim como os seus familiares podem estar errados sobre a índole e as intenções do seu cônjuge, eles também podem ter razão. Por exemplo, você pode estar em um relacionamento abusivo e não ter consciência disso.
Agressões físicas e verbais não são os únicos tipos de violência presentes nesse tipo de relacionamento. Quando o cônjuge priva o outro de ter acesso ao seu dinheiro, vida social, atividades de lazer e trabalho, também está sendo violento. Essas atitudes não costumam ser interpretadas dessa maneira ou sequer notadas.
Outro ponto a considerar é que talvez seus familiares enxerguem coisas no seu parceiro que atrapalham a sua vida e você não têm consciência disso por estar apaixonado ou acostumado com o jeito dele.
Vale a pena levar em consideração as opiniões e alertas dos familiares. A partir das palavras deles, você pode analisar se o seu relacionamento é de fato como você o enxerga e se existe motivos para preocupação ou não.
Por fim, Veja também: Como fazer limpa piso milagroso: mistura caseira para deixar sua casa brilhando
E aí, você gostou de conhecer A família de seu companheiro não é a sua família…!? Temos certeza que sim, por isso, corra agora mesmo e compartilhe este artigo com seus amigos e familiares. Até o próximo artigo.
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