Conhecido como “árvore-do-câncer” e “cacto-de-são-sebastião,” o aveloz (Euphorbia tirucalli) é uma planta nativa da África e amplamente utilizada na medicina tradicional. Com uma aparência peculiar de galhos finos e sem folhas, o aveloz carrega uma fama mista de planta medicinal e tóxica. Apesar de suas propriedades, é importante entender suas potenciais aplicações e saber usá-lo de maneira segura.
Principais Benefícios do Aveloz
O aveloz é associado a diversos benefícios à saúde, desde tratamentos tópicos até seu potencial anticancerígeno. Abaixo estão algumas das principais aplicações:
- Potencial Anticancerígeno
- Em estudos preliminares, o látex do aveloz mostrou potencial para inibir o crescimento de células cancerígenas. No entanto, é essencial frisar que esses estudos ainda estão em fase inicial e não substituem tratamentos médicos convencionais.
- Ação Anti-inflamatória e Analgésica
- O látex do aveloz contém compostos que podem ajudar a reduzir inflamações e aliviar dores. É utilizado, por exemplo, para aliviar dores articulares e inflamações, aplicando o extrato diluído em óleos vegetais ou misturado em pomadas.
- Tratamento de Verrugas e Calos
- O látex da planta, que é muito irritante para a pele, é usado em pequenas quantidades para remover verrugas e calos. É importante aplicar com extremo cuidado para evitar queimaduras e irritações severas.
- Efeito Purgante
- Em alguns casos, o aveloz foi utilizado como um purgante potente. No entanto, essa aplicação é rara e deve ser supervisionada por um especialista, pois o uso inadequado pode provocar intoxicações.
Como Usar o Aveloz com Segurança
- Uso Externo
- O aveloz é normalmente utilizado externamente devido à toxicidade do seu látex. Aplique pequenas quantidades do látex diluído com óleo sobre a pele para tratar verrugas, calos e outras condições de pele, sempre evitando áreas sensíveis. Importante: Use luvas ao manipular o látex.
- Uso Interno (Somente sob Supervisão)
- Alguns estudos experimentais exploram o uso interno do aveloz, mas deve ser administrado apenas com orientação de um profissional de saúde, devido ao alto risco de toxicidade.
Riscos e Precauções
O aveloz possui toxinas que, em contato direto com a pele, podem causar queimaduras, irritações e até problemas respiratórios se inalado. Veja algumas recomendações essenciais:
- Evite o contato com olhos e mucosas, pois o látex pode causar queimaduras graves.
- Nunca ingira a planta in natura sem supervisão médica; o látex pode ser muito tóxico.
- Mantenha fora do alcance de crianças e animais.
O aveloz oferece propriedades medicinais que podem ser úteis em diversos tratamentos naturais, mas seu uso exige cautela e conhecimento. Como a toxicidade da planta é alta, qualquer aplicação deve ser feita de maneira responsável e, de preferência, com orientação de um profissional.
Explore as possibilidades do aveloz, mas sempre priorize a segurança!
O avelós (Euphorbia tirucalli), planta muito comum no Nordeste do Brasil, pode ajudar na luta contra a aids e o câncer,
O látex do avelós é conhecido por ter propriedades medicinais, incluindo efeitos anticarcinogênicos. Alguns estudos sugerem que o látex do avelós pode ajudar a prevenir ou inibir o crescimento de células cancerosas. Algumas das substâncias encontradas no látex do avelós, como a antraquinona, são consideradas como potencialmente úteis na prevenção do câncer.
Uma pesquisa que testa a eficácia de uma planta muito conhecida no Nordeste, o avelós, está dando bons indícios para a cura da aids.
O estudo, liderado pelo farmacêutico Luiz Pianowski, avançará para uma próxima etapa de testes em macacos resos.
O curioso é que a pesquisa é financiada pelo empresário cearense Everardo Ferreira Telles, ex-dono da Ypióca, marca de cachaça que foi vendida para um grupo inglês.
“Ouvi vários relatos de pessoas do Nordeste que foram curadas pelo avelós. Decidi encarar esse desafio e financiar as pesquisas”, disse o empresário ao jornal Valor, que criou a empresa Amazônia Medicamentos para investir em pesquisas da área.
É muito comum no norte e nordeste a venda da garrafada de avelós (Euphorbia tirucalli), nativa da África do Sul e que lembra um cacto.
O empresário contratou o farmacêutico Luiz Pianowski, que começou a pesquisa com foco no combate ao câncer, mas depois percebeu a eficácia no tratamento da aids e da dor crônica. O pesquisador também contou com a parceria de diversos cientistas de universidades e hospitais.
Para a pesquisa da ação do medicamento contra o vírus do HIV, os pesquisadores perceberam que uma substância extraída da planta, o ingenol, desloca o vírus de dentro da célula e a mata. Assim, o vírus fica vulnerável à ação dos antirretrovirais.
“Os atuais tratamentos só agem matando o vírus quando ele se multiplica e sai da célula invadida para entrar em outras”, disse Pianowski.
Muitas substâncias já foram testadas para a extração do vírus da célula, mas todas foram consideradas com alta toxicidade. Já o AM12, como foi apelidada a substância da avelós, demonstrou ser de pouco efeito tóxico.
O estudo também contou com a participação da empresa norte-americana Bioqual e o Instituto Johns Hopkins, na condução dos testes em animais. Passando a fase destes testes, o AM12, se comprovada a baixa toxicidade, será testado em humanos.
“A Bioqual fará os experimentos em macacos. Vai providenciar macacos infectados pelo HIV e em tratamento antirretroviral, administrar a nova droga em conjunto com o coquetel, além de monitorar os animais.
Amostras de sangue serão coletadas semanalmente e uma pequena quantidade será mandada para nós aqui no Hopkins para algumas avaliações”, afirmou Lúcio Gama, professor do Departamento de Patobiologia Molecular e Comparada da Escola de Medicina do Instituto Johns Hopkins, EUA. DE quatro a seis meses, os resultados serão divulgados.
O AM10 (para o combate ao câncer) e o AM11 (para a dor), experiências que utilizam o avelós, estão ainda mais adiantadas que o AM12 para a Aids.
No caso do câncer, alguns testes toxicológicos foram feitos em cães e ratos com sucesso. Alguns pacientes do Hospital Albert Einstein também passaram pelos testes da fase 1. Não houve toxidade que pudesse lesionar algum órgão como rins ou fígado. Quatro pacientes realizaram os testes na fase 2, mas os estudos foram paralisados e deverão ser feitos com moléculas isoladas.
Já o AM11 para a dor será testado em humanos a partir de janeiro de 2013, na Alemanha. O farmacêutico destaca o efeito analgésico da substância com pacientes com dores provocadas pelo câncer.
O que dizem os livros de plantas medicinais (resumo):
O avelós (Euphorbia tirucalli), planta muito comum no Nordeste do Brasil, tem propriedades anticarcinogênicas, antiasmáticas, antiespasmódicas, antibióticas, antibacterianas, antiviróticas, fungicidas e expectorantes. Também é purgativo e anti-sifilítico.
A parte usada da planta é o látex, que quando puro irrita a pele e os olhos (por isso deve-se manter o avelós longe de crianças e animais), mas dissolvido em água o látex é indicado para tratamento de tumores cancerosos e pré-cancerosos.
O látex puro é perigoso para os olhos, podendo até cegar, e também pode provocar hemorragia.
Avelós é um ingrediente comum na culinária portuguesa, conhecido por suas propriedades medicinais. Para usar o avelós em uma receita caseira, siga estes passos:
- Prepare o avelós: lave o avelós e retire qualquer sujeira ou partes danificadas. Corte as folhas em pedaços menores se desejado.
- Adicione o avelós na receita: você pode adicionar o avelós em sopas, ensopados, refogados ou saladas. O avelós pode ser cozido ou consumido cru, dependendo da receita.
- Tempere o avelós: adicione sal, pimenta e outros temperos de sua preferência para dar sabor ao avelós.
- Cozinhe o avelós: dependendo da receita, o avelós pode ser cozido por cerca de 10 a 15 minutos ou até que esteja macio.
- Sirva o avelós: depois de cozido, o avelós pode ser servido como um acompanhamento ou como parte principal de uma refeição.
Lembre-se de que o avelós pode ter propriedades medicinais fortes, por isso é importante consultar um médico antes de incluí-lo em sua dieta se você tiver alguma condição médica ou estiver grávida. Além disso, é importante usar moderação ao adicionar sal e outros temperos para preservar as propriedades medicinais do avelós.
É importante lembrar que o tratamento da aids deve ser realizado por um médico, com medicações específicas e acompanhamento rigoroso.
Em geral, é sempre importante consultar um médico antes de começar a usar qualquer remédio ou planta medicinal para tratar qualquer condição de saúde, incluindo o câncer e a aids.
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E aí, você gostou de conhecer Avelós com potencial para combater aids e câncer? Temos certeza que sim, por isso, corra agora mesmo e compartilhe este artigo com seus amigos e familiares. Até o próximo artigo.