Se você dorme bem durante a noite e ainda assim sente muito sono durante o dia, chegando a cochilar, pode ser o primeiro sinal de Alzheimer. Essa é a conclusão de um estudo desenvolvido pela Universidade da Califórnia, que mostrou a importância de outra proteína no surgimento de demências.
De acordo com o Ministério da Saúde, o Alzheimer “é uma doença neurodegenerativa progressiva que se manifesta apresentando deterioração cognitiva e da memória de curto prazo e uma variedade de sintomas neuropsiquiátricos e de alterações comportamentais que se agravam ao longo do tempo”.
INSCREVA-SE NO NOSSO CANAL NO YOUTUBE ➜ https://goo.gl/zajniC
Ela tem origem genética, mas fatores ambientais também podem colaborar. Realizar atividades que mantenham seu cérebro ativo ajuda a retardar ou evitar o surgimentos dessa doença. Isso porque os estímulos a novas ligações neurais, fortalece sua rede, favorecendo o funcionamento da mesma.
Além disso, uma alimentação rica em gordura boa também pode ajudar a manter o cérebro ativo e forte por mais tempo. Apesar de sempre vermos os nutrientes com bons olhos, é exatamente um tipo de proteína que pode desencadear a doença. E é ela quem faz com que a pessoa comece a sentir tanto sono.
Veja também: pai com Alzheimer lembra do filho depois de tratamento com maconha medicinal
Estudo afirma que cochilar durante o dia pode ser Alzheimer
Segundo o estudo realizado pela Universidade da Califórnia, “o cochilo diurno excessivo pode se desenvolver muito antes de os problemas de memória associados à doença de Alzheimer começarem a se desenrolar”. Então, mesmo que não existam outros sintomas, esse pode ser um forte indicador do desenvolvimento de demências.
Antes, se acreditava que a vontade de cochilar era fruto somente de noites mal dormidas dos pacientes com a doença. Depois se discutiu a possibilidade de que esse problema com o sono é que levava as pessoas a piorarem o quadro de demência. Porém, o estudo mostrou que tudo começa muito antes dela chegar.
Foram estudados 13 cérebros de pessoas com Alzheimer e 7 saudáveis. O foco foi analisar a quantidade de proteína Tau – que mata os neurônios – em cada um. Observou-se que “os pacientes de Alzheimer tiveram um significativo aumento de Tau em todos os três centros cerebrais promotores da vigília (…) e que essas regiões haviam perdido até 75% de seus neurônios”.
Ou seja, ele atacou primeiro essa região, sendo os cochilos os primeiros sintomas claros da doença. O mais surpreendente para os pesquisadores foi que, não somente um ponto foi atacado, mas sim toda a rede que promove a vigília. Isso impede inclusive o sistema de compensação, fazendo com que o sono seja realmente incontrolável.
Nas palavras dos pesquisadores, “isso sugere que precisamos estar muito mais focados na compreensão dos estágios iniciais do acúmulo de Tau nessas áreas do cérebro em nossa busca contínua pelos tratamentos de Alzheimer”. Ou seja, cuidar enquanto os sinais ainda não estão intensos, dando a devida atenção ao estudo da proteína Tau, em relatos associados.
INSCREVA-SE NO NOSSO CANAL NO YOUTUBE ➜ https://goo.gl/zajniC