Tudo o que é bem cozido fica uma delícia depois de congelado. Já frutas só se for para fazer suco ou sorvete
alimentos congelados marmitas
Comida fresquinha é uma delícia, mas não é todo dia que dá para fazer uma receita da Ana Maria, né? (a gente bem que queria). E quando a gente faz um pouco mais do que vai comer então? Jogar no lixo, nem pensar! O freezer é nosso amigo e congelar alimentos é uma forma de economizar tempo e comida e ainda se alimentar bem todos os dias. Mas, existe um jeito certo de fazer esse processo, porque nem tudo pode ser congelado.
Congelar é bom, sim!
Primeiro, é importante dizer que é possível preservar a textura e o sabor dos alimentos que vão para o freezer. Congelar, inclusive, é uma forma de conservar a comida. “O congelamento retira o calor do alimento e isola a água contida nele em forma de cristais de gelo. Isso diminui o desenvolvimento de microorganismos”, explica a nutricionista Alessandra Paula Nunes, responsável técnica da Clínica Salutem – Nutrição e Bem-Estar e consultora da Associação Brasileira de Nutrição.
Outra vantagem de congelar é que você pode ter uma variedade maior de alimentos sempre à mão, incluindo aqueles que são mais difíceis de encontrar em determinadas épocas. Isso sem falar na praticidade de ter algo pronto para momentos de emergência, como aquela visita surpresa que vem na hora
do jantar, ou para dias de correria.
SIGA O NOSSO INSTAGRAM ➜ https://www.instagram.com/_receitasnaturais/
Dicas para congelar alimentos
Cada tipo de comida pede uma forma de congelamento, mas existem algumas regras universais que valem para todas. A higienização, tanto da cozinha quanto dos alimentos e dos recipientes que serão congelados, é fundamental. Você não vai querer congelar sujeiras e bactérias junto com os preparos durante meses no seu freezer, não é mesmo?
Atenção também para a temperatura e o tempo de cozimento e de resfriamento de cada alimento. “No caso de alimentos cozidos, espere esfriar antes de congelar. Se você tampar os potes com a comida quente, o preparo vai suar e dar espaço para acúmulo de água e de micro-organismos”, recomenda a chef de cozinha Alessandra Luvisotto, da Chocolates da Nena, que faz doces e marmitas
congeladas em São Paulo.
Uma dica é deixar o pote aberto na geladeira antes de levar ao freezer. Fique atenta ao prazo de validade e ao método de descongelamento. Isso evita contaminações e garante a qualidade na hora em que você for usar o que congelou. A chef sugere descongelar em etapas, deixando primeiro na geladeira.
Também vale dizer que congelar em casa é diferente de comprar comida congelada. “Nas fábricas de alimento, eles fazem um congelamento ultrarrápido, que não conseguimos fazer no freezer de casa. E adicionam ácido ascórbico (sem susto, esse é o nome da vitamina C) para manter as estruturas, tudo em processo industrial.” Por isso as batatas fritas funcionam, mas a textura é diferente da batata fresca frita, não é?
O que pode (e deve!) ser congelado
Legumes e verduras: Precisam ser cozidos ou branqueados antes. “O branqueamento aumenta o tempo de congelamento do alimento, por conta
do choque térmico. O objetivo é inativar enzimas responsáveis pelo escurecimento, ajudar a fixar a cor e a melhorar o aroma e o sabor”, explica a nutricionista Alessandra Paula Nunes. Segundo ela, brócolis, cenoura, milho, couve-flor, espinafre, batata, salsinha, salsão, cebolinha, alho e cebola são ótimos de congelar, porque preservam suas características originais.
Precisam ser cozidos ou branqueados antes. “O branqueamento aumenta o tempo de congelamento do alimento, por conta
do choque térmico. O objetivo é inativar enzimas responsáveis pelo escurecimento, ajudar a fixar a cor e a melhorar o aroma e o sabor”, explica a nutricionista Alessandra Paula Nunes. Segundo ela, brócolis, cenoura, milho, couve-flor, espinafre, batata, salsinha, salsão, cebolinha, alho e cebola são ótimos de congelar, porque preservam suas características originais.
Frutas para fazer suco ou sorvete:
“Quase todas as frutas podem ser congeladas, com exceção da banana e da pera. Morango, uva, maracujá, acerola, abacaxi e manga podem virar um delicioso sorvete ou mesmo uma polpa para fazer suco”, recomenda a
nutricionista. Ela também aconselha a congelar acerola, porque o processo realça seu sabor e mantém o alto teor de vitamina C.
Almôndega de carne: Esse preparo, quando feito com farinha de aveia, é uma
ótima opção para congelar. “A vantagem da combinação é que, além de deixar a
comida rica em fibra, a farinha de aveia ajuda a reter a água da almôndega.”
Preparos bem cozidos: “Tudo o que é muito cozido fica bom quando
congelado e descongelado. Isso vale para carnes cozidas com legumes, sopas,
cremes de legumes, purês e feijoada, que fica até mais gostosa depois do processo”, conta a chef Alessandra Luvisotto.
O que não pode ir para o freezer
Vegetais folhosos:
Rúcula, escarola, agrião, alface, e também pepino e rabanete, são alimentos que
têm muita água e, por isso, murcham e perdem o sabor quando congelados. Já a
couve pode ser congelada em formato de gelo para ser usada em sucos
verdes.
Ovos cozidos e omelete:
Eles perdem a textura e ficam borrachudos. A boa notícia é que dá para
congelar o ovo cru. A dica é da chef de cozinha Alessandra Luvisotto: “É só
separar as gemas das claras e romper a película das gemas”.
Queijo e iogurte caseiro:
Queijos do tipo ricota e minas talham e ficam rançosos quando vão para o
freezer. “A sensação de ranço se dá pela oxidação da gordura saturada”, explica
a nutricionista. Iogurtes e coalhadas caseiros também não são bons para
congelar porque não têm estabilizantes que previnam a perda de líquidos. O
mesmo vale para cremes gordurosos e sobremesas que levam amido de milho. “A água se separa do creme e a consistência e a textura perdem suas características”, diz a chef de cozinha.
ENTRE NO NOSSO GRUPO NO TELEGRAM AQUI
Carnes fritas ou empanadas: O melhor é que elas sejam congeladas cruas, assadas ou cozidas. É importante dizer que a carne crua descongelada só pode ser congelada de novo se estiver cozida. Uma dica geral é separar os alimentos congelados em pequenas porções. “O processo de descongelamento e a própria manipulação deixam o alimento mais propenso ao contato e proliferação de bactérias”, orienta a nutricionista.
O melhor é que elas sejam congeladas cruas, assadas ou cozidas. É importante dizer que a carne crua descongelada só pode ser congelada de novo se estiver cozida. Uma dica geral é separar os alimentos congelados em pequenas porções. “O processo de descongelamento e a própria manipulação deixam o alimento mais propenso ao contato e proliferação de bactérias”, orienta a nutricionista.