A couve, na forma que consumimos hoje, surgiu, aproximadamente 600 A.C. trazidas para a Europa pelos povos celtas.
Origem à parte, o que importa é que essa verdura facilmente se espalhou pelo mundo e, trazida de Portugal para o Brasil, a planta se tornou um ícone da culinária do país, especialmente da cozinha mineira, sendo indispensável em pratos típicos como a feijoada e o caldo verde.
Parente do nabo e da mostarda, a couve é extremamente popular por ser econômica, fácil de encontrar o ano inteiro e extremamente benéfica à saúde, sendo, até mesmo, utilizada medicinalmente.
Entre suas propriedades, a que mais se destaca é a ação desintoxicante-inclusive em nível de evitar cânceres por eliminar substâncias cancerígenas-e fortalecimento do sistema imunológico.
Os fitoquímicos presentes no alimento ainda combatem a formação de uma bactéria no estômago, o “H. Pylori”, que é responsável por causar câncer na região.
A pesquisa analisou o estilo de vida de 950 idosos por vários anos. Ao final, foi comprovado que os voluntários que tinham como hábito consumir folhas verdes tinham as funções cerebrais 11 anos mais jovens em comparação aos que não eram adeptos.
Os benefícios da couve a tornaram a queridinha das dietas: a verdura tem ação anti-inflamatória, cicatrizante, ajuda na absorção do cálcio e na desintoxicação.
Para melhorar, um recente estudo realizado pela Universidade de Rush, nos Estados Unidos, descobriu que a verdura também é excelente para o cérebro.
O estudo mostra que apenas uma porção diária de folhas verdes escuras, como a couve, pode ajudar no rejuvenescimento cerebral.
A pesquisa foi realizada com 950 idosos e monitorou a alimentação e a atividade cerebral dos participantes por um período entre dois a dez anos.
Foi descoberto que os voluntários que comiam folhas verdes mais escuras todos os dias tinham uma conservação da saúde mental de até 11 anos em comparação com aqueles que não consumiam estes alimentos.
Os resultados não incluíram fatores que poderiam afetar a saúde mental, como o nível de escolaridade, prática de exercícios ou histórico familiar de demência.
Conforme estudo divulgado pela Universidade de Rush, nos Estados Unidos, o consumo diário de couve ajuda a evitar o envelhecimento precoce do cérebro.
A pesquisa analisou o estilo de vida de 950 idosos por vários anos. Ao final, foi comprovado que os voluntários que tinham como hábito consumir folhas verdes tinham as funções cerebrais 11 anos mais jovens em comparação aos que não eram adeptos.
Além de fazer bem para o cérebro (e isso é cientificamente comprovado!), a couve pode ajudar a combater até mesmo celulite e mal humor. As folhas são ricas em ferro, ácido fólico e fibras, sendo usadas tanto em saladas como em sucos desintoxicantes.
6 benefícios da couve:
1. Ajuda a melhorar a concentração
2. Afasta a possibilidade de Alzheimer
3. Elimina o colesterol ruim
4. Regula os hormônios
5. Melhora o humor
6. Desintoxica o corpo
Não por acaso seu nome em latim é Brassica oleracea. Para esta família botânica pertence ao grupo dos vegetais com as propriedades mais potentes conhecidos contra o câncer e outras doenças: repolho verde, repolho vermelho e Bruxelas, repolho, couve-flor, brócolis e couve Romanesco.
Esta família é completada com outros que a raiz ou caule é consumido -as plantas couve-rábano.
Brotos venci o mundo, da Europa aos antípodas, a China. Muitas culturas europeias são identificadas com diferentes repolhos, provavelmente porque há milênios era um alimento de vida dependiam dos longos invernos.
Ainda hoje, alemães, festivais de inverno organizados onde reis e rainhas dedicados a este vegetal são nomeados, não entendem-se sem o repolho. Eles seriam perdidos como os galegos sem caldo de repolho.
A primeira menção histórica do cultivo de repolho foi feito pelo Theophrastus grego no século III aC, mas cultivada por pelo menos quatro milênios.
Os agricultores foram selecionando variedades e hoje têm pouca semelhança com o que deve ser o repolho original selvagem que cresce nas margens do Mediterrâneo ou da Ásia.
As couves são nativas da Europa, onde foram apreciadas desde os tempos antigos. Para os romanos eram uma espécie de vademecum, porque por 600 anos resultou em muitas de suas principais drogas.