Pesquisa Datafolha publicada nesta segunda-feira pelo jornal “Folha de S.Paulo” mostra que 76% dos brasileiros acreditam que o mais importante em meio à pandemia do novo coronavírus é manter as medidas de isolamento social e deixar as pessoas em casa. Já 18% dos entrevistados querem o fim do isolamento, e 6% não souberam responder.
O instituto entrevistou por telefone, 1.511 pessoas entre os dias 1º e 3 de abril. A margem de erro da pesquisa é de três pontos.
O Datafolha ainda questionou os entrevistados sobre o sobre fechamento de comércio, a suspensão de aulas e quanto tempo o isolamento deve durar. Mais da metade da população diz que o comércio deve continuar fechado (65%), contra 33% que acha que os empreendimentos não essenciais devem ser reabertos. Dois por cento não souberam responder.
Em relação a volta às aulas, 87% acham que devem ficar suspensas, 11% dizem que deveriam voltar e 2% não sabem.
Nem sempre o isolamento social, indicado pela Organização Mundial da Saúde (OMS) e pelo Ministério da Saúde), é uma opção para milhares de trabalhadores que prestam serviços essenciais. Segundo o instituto, a maioria (71%) se diz a favor de proibir de sair de casa quem não trabalhe em serviços essenciais. 26% são contra a proibição, enquanto 2% não sabem e 1% é indiferente.
A maior parte da população (26%) acredita que o isolamento vai durar de 21 a 30 dias e outros 20%, de 11 a 15 dias.
Até 10 dias: 12%
De 11 a 15 dias: 20%
De 16 a 20 dias: 7%
De 21 a 30 dias: 26%
31 dias ou mais: 17%
Nenhum: 1%
Não sabe: 17%
Quantos dias mais deveria durar o isolamento?
Até 10 dias: 9%
De 11 a 15 dias: 16%
De 16 a 20 dias: 6%
De 21 a 30 dias: 23%
31 dias ou mais: 23%
Nenhum: 6%
Não sabe: 17%
82% aprovam trabalho do Ministério da Saúde
A pesquisa Datafolha aponta que, entre os brasileiros que declaram ter votado em Bolsonaro no segundo turno da última corrida presidencial, 82% afirmam que o trabalho do ministério da Saúde é ótimo ou bom.
O levantamento sobre a percepção da população em relação ao trabalho desenvolvido pelo ministro Luiz Henrique Mandetta ouviu 1.511 pessoas por telefone e tem margem de erro de três pontos percentuais para mais ou para menos.
A aprovação das ações da pasta e de Mandetta subiu 18 pontos desde a última pesquisa. No levantamento realizado entre os dias 20 e 23 de março, a aprovação era de 64% entre os que votaram em Bolsonaro.
Já a avaliação positiva do presidente oscilou de 56% para 54%.