A doença de Peyronie é um distúrbio do tecido conjuntivo que está relacionado com o crescimento de placas fibrosas no tecido peniano. Acomete cerca de 1-4% dos homens, geralmente com idade entre 40 a 65 anos. O processo de fibrose localiza-se na túnica albugínea dos corpos cavernosos, e apresentam tamanhos e posicionamentos diversos, podendo ser pequenos, sendo assim, de difícil percepção, até grandes e múltiplas, comprometendo quase toda a túnica albugínea.
Essa doença pode causar diversos sintomas, como dor, endurecimento, lesões ou curvatura anormal do pênis quando este encontra-se ereto, estreitamento ou diminuição do comprimento peniano. A sensação dolorosa que surge nos estágios iniciais da doença normalmente regride dentro de 12 a 18 meses. Nos estágios tardios, associados a esses sintomas, pode haver disfunção erétil, além de tornar a relação sexual um ato doloroso.
Na maioria das vezes o diagnóstico é simples, feito através do quadro clínico apresentado pelo paciente e do exame físico realizado pelo médico.
A doença de Peyronie tem como tratamento primário o clínico, tais como antiinflamatórios e administração oral de vitamina E, além de drogas injetáveis na placa (esteróides, verapamil, colagenasas). Em certos casos, pode ser necessária a cirurgia, quando a curvatura do pênis for impedir ou comprometer a penetração vaginal, após 12 meses dessa afecção encontra-se estabelecida.
Muitos pacientes com doença de Peyronie podem sofrer trauma psicológico, ter dificuldade com a relação sexual, e também podem desenvolver disfunção erétil. Aqueles que sofrem de disfunção erétil, porém, podem não perceber esses sintomas os sintomas da doença.
A doença de Peyronie ocorre mais frequentemente entre as idades de 50 e 70 anos, embora os homens mais jovens não estejam imunes.
Não existe uma “incidência” exata, estudos recentes mostram que em torno de 10% dos homens com mais de 40 anos de idade poderão ter cicatrizes, fibroses em seus pênis. No entanto, apenas uma parte desses homens têm cicatrizes significativas para exigir uma visita ao médico.
DOENÇA DE PEYRONIE TEM CURA? Sim, tem cura! Os tratamentos podem ser clínicos ou cirúrgicos, dependerá da fase da doença e dos sintomas.
Doença de Peyronie – sinônimos e nomes populares: síndrome de Peyronie, induratio pênis, mal de Peyronie, Peyronie´s Disease, enfermedad de la peyronie, maladie de la Peyronie, curvatura peniana, curvatura no pênis, pênis torto, pênis curvo, calo no pênis, nódulo no pênis, fibrose no pênis, placa no pênis, diminuição do pênis, redução do tamanho do pênis, perda de tamanho do pênis, afinamento do pênis, redução do calibre do pênis, redução do diâmetro do pênis, tortuosidade peniana, tortuosidade no pênis, deformidade no pênis, curvamento do pênis.
Tratamento caseiro para doença de Peyronie
Uma forma de tratamento caseiro para doença de Peyronie é o chá de cavalinha, que tem ação anti-inflamatória.
Ingredientes
- 1 colher de sopa de cavalinha
- 180 ml de água
Modo de preparo
Ferver durante 5 minutos a água juntamente com a erva e, em seguida, deixar descansar por 5 minutos. Filtrar e tomar o chá ainda morno, cerca de 3 vezes ao dia.
Outra alternativa é o tratamento natural para doença de Peyronie com o uso de ervas que estimulam a circulação sanguínea e diminuem a produção de placas de fibrose como ginko biloba, ginseng siberiano ou preparado de mirtilo.
Quais são os Sintomas?
– Presença de um “caroço” de tamanho variado debaixo da pele do pênis, desde muito pequeno e imperceptível até grande ou múltiplo, que toma toda a extensão do órgão;
– Este “caroço” causa uma inclinação ou curvatura no pênis para um dos lados, para cima ou para baixo e pode levar a dor ou dificuldade na ereção;
– Em grande parte dos casos, a Doença de Peyronie pode prejudicar o desempenho sexual e até resultar em impotência, tanto pela dor causada quanto por fatores psicológicos como a ansiedade.
O que Leva ao Desenvolvimento da Doença?
Ainda não se sabe as causas exatas da doença. Algumas hipóteses levantadas em estudos são:
– Traumatismos leves durante a relação sexual, que podem cicatrizar de forma errada e formar o nódulo ou “caroço”;
– Doenças reumatológicas, diabete melito, gota ou uso de medicamentos (betabloqueadores) para pressão arterial;
– Predisposição genética.
Como é Feito o Diagnóstico?
O diagnóstico é clínico, feito por um urologista especializado. A doença é progressiva – assim, quanto antes for feito o diagnóstico, melhores os resultados do tratamento. Em alguns casos, a doença regride espontaneamente em até dois anos.
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