Um dos peixes mais consumidos do mundo é a tilápia de cativeiro.
O problema é que ela tem níveis muito baixos de ômega 3.
E, para piorar, tem altos níveis de ácido graxo ômega 6.
No entanto, antes de mais nada, precisamos fazer um alerta.
Pacientes com problemas no coração, artrite, asma e outras doenças alérgicas ou autoimunes são muito mais sensíveis.
Por isso não devem consumir esse tipo de peixe.
Caso contrário, podem sofrer com inflamações nos vasos sanguíneos, coração, pulmões, tecidos das articulações, pele e trato digestivo.
Para você ter noção, a tilápia tem maiores chances de causar inflamação do que um hambúrguer ou uma porção de bacon.
Isso é interessante porque geralmente se recomenda consumir peixe para tratar várias doenças inflamatórias.
Mas, se você apostar da tilápia de cativeiro, pode ter problemas ainda mais graves.
Agora vamos falar sobre do ômega 3 e do 6, como prometido.
A Associação Norte-Americana do Coração recomenda que cada pessoa coma pelo menos duas porções de peixe por semana, a fim de absorver os ácidos graxos ômega 3, conhecidos cientificamente como PUFAs (long-chain n-3 polyunsaturated fatty acids).
E, para os pacientes com doenças no coração, deve-se consumir pelo menos um grama por dia de dois tipos de ácidos graxos ômega-3: EPA (ácido eicosapentaenóico) e DHA (ácido docosahexaenóico).
A mesma fonte também afirma que a tilápia pode fazer mais mal do que bem, por causa dos ácidos graxos ômega 6.
Segundo os pesquisadores, a taxa de ômega 6 em relação à de ômega 3 (EPA e DHA) na dieta dos seres humanos parece ser um fator importante que determina o efeito anti-inflamatório dos óleos de peixe.
Para ser mais claro, o consumo regular de qualquer alimento rico em gorduras ômega 6 – como a tilápia – pode resultar em inflamação.
A tilápia contém menos de 0,5 grama de ômega 3 por porção de 100 gramas.
A mesma porção de 100 gramas desse alimento contém quase 1 grama de ômega 6, ou seja, o dobro.
E é essa relação desigual dos ácidos graxos ômega 3 e ômega 6, com predomínio do segundo, causador de inflamações, que faz com que esse peixe seja uma péssima opção.
Floyd Chilton, professor de fisiologia e farmacologia do Centro Médico Batista Wake Forest, na Carolina do Norte, Estados Unidos, resume o que representa a tilápia: “Pode parecer peixe e ter gosto de peixe, mas não tem os mesmos benefícios e pode até ser prejudicial”.
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