A hospitalização de Faustão na última segunda-feira (18) é uma ocorrência comum entre pacientes que passaram por um transplante cardíaco. A Dra. Stephanie Rizk, especialista em Transplante Cardíaco e Coração Artificial (Rede D’Or e Hospital Sírio-Libanês) e Médica da Cardio-Oncologia do InCor/ICESP FMUSP, explicou que este é o momento em que se verifica a possibilidade de rejeição do órgão pelo corpo, como mencionado na nota emitida pelo hospital.
Em uma entrevista ao NaTelinha, Rizk destacou a importância da saúde de Faustão. “Um paciente transplantado deve tomar imunossupressores pelo resto da vida. No início, eles recebem doses elevadas de corticoides e outros dois imunossupressores. É comum também realizar biópsias rotineiras nessa fase inicial para identificar qualquer sinal de rejeição, o que envolve ajustes na dosagem dos imunossupressores,” esclareceu.
A médica enfatiza que nesta fase é possível identificar a presença de rejeição. “No caso do coração, além de ser detectada laboratorialmente por meio de análises microscópicas na imunopatologia, há também uma manifestação clínica, ou seja, o paciente apresenta sintomas negativos. Além disso, outra causa de disfunção cardíaca é a disfunção vascular do enxerto.”
E ela continua explicando: “Isso ocorre quando o coração transplantado recebe o fluxo sanguíneo inicial, o que resulta em uma condição chamada isquemia de reperfusão, como se o coração tivesse que se adaptar ao novo suprimento sanguíneo.”
Para encerrar, ela resume: “Portanto, essas são as principais razões para disfunções nessa fase inicial. É importante notar que existem outras complicações pós-operatórias, como infecções, questões relacionadas a sangramento e arritmias. No entanto, essas complicações são mais comuns após a fase inicial que mencionamos.”
A hospitalização de Faustão na última segunda-feira (18) é uma ocorrência comum entre pacientes que passaram por um transplante cardíaco. A Dra. Stephanie Rizk, especialista em Transplante Cardíaco e Coração Artificial (Rede D’Or e Hospital Sírio-Libanês) e Médica da Cardio-Oncologia do InCor/ICESP FMUSP, explicou que este é o momento em que se verifica a possibilidade de rejeição do órgão pelo corpo, como mencionado na nota emitida pelo hospital.
Em uma entrevista ao NaTelinha, Rizk destacou a importância da saúde de Faustão. “Um paciente transplantado deve tomar imunossupressores pelo resto da vida. No início, eles recebem doses elevadas de corticoides e outros dois imunossupressores. É comum também realizar biópsias rotineiras nessa fase inicial para identificar qualquer sinal de rejeição, o que envolve ajustes na dosagem dos imunossupressores,” esclareceu.
A especialista também menciona que o tratamento varia de acordo com a resposta clínica durante a internação. “Em alguns casos, alguns pacientes podem necessitar de uma dose ligeiramente mais elevada, enquanto outros podem estabilizar com uma dose menor. Portanto, não é incomum observar algum grau de rejeição nessa fase inicial, até que ocorram ajustes na medicação. Agora, a gravidade da rejeição determinará a condição clínica.”
Ela esclarece ainda que “um paciente pode apresentar desde uma forma leve em que não sente absolutamente nada, até casos mais graves que se dividem em dois tipos: a rejeição celular e a rejeição humoral, relacionada aos anticorpos, podendo resultar em disfunção cardíaca,” conclui a especialista.
A médica enfatiza que nesta fase é possível identificar a presença de rejeição. “No caso do coração, além de ser detectada laboratorialmente por meio de análises microscópicas na imunopatologia, há também uma manifestação clínica, ou seja, o paciente apresenta sintomas negativos. Além disso, outra causa de disfunção cardíaca é a disfunção vascular do enxerto.”
E ela continua explicando: “Isso ocorre quando o coração transplantado recebe o fluxo sanguíneo inicial, o que resulta em uma condição chamada isquemia de reperfusão, como se o coração tivesse que se adaptar ao novo suprimento sanguíneo.”
Para encerrar, ela resume: “Portanto, essas são as principais razões para disfunções nessa fase inicial. É importante notar que existem outras complicações pós-operatórias, como infecções, questões relacionadas a sangramento e arritmias. No entanto, essas complicações são mais comuns após a fase inicial que mencionamos.”