Durante os últimos dias o país acabou se deparando com um triste caso onde deixou muitos brasileiros em estado de choque. A notícia veio a tona já nas últimas horas onde deixou muitas pessoas em estado de luto pela perda.
Com isso, o acontecimento horrendo deixou toda a comunidade onde a pequena garota de 2 anos acabou falecendo no local. Tudo isso veio a acontecer por conta de um pequeno deslize que a prima da menina, de apenas 5 anos acabou causando contra a pequena.
Por fim, veja ainda nesta notícia mais uma tragédia que veio a tona nos últimos dias causando choque nos brasileiros. Confira a seguir onde garota de 5 anos de idade tira a vida da prima de 2 anos de uma forma totalmente brutal, uma delas, é uma filha de um policia, veja.
Entenda o caso
Entretanto, o caso que chocou a todos veio a acontecer na cidade de Cuiabá, a própria capital do Mato Grosso.
De início, o que se sabia sobre o caso, era da perda de uma pequena garotinha de apenas 2 anos de idade que perdeu sua vida.
Além disso, a polícia da cidade veio a informar que a pequena garota era uma filha de um policial militar, e acabou sendo uma vítima de um trágico incidente.
Ao que se sabe, sua prima conseguir pegar uma arma do próprio policial, e com isso, atirou contra a pequena menina.
Garota de 5 anos tira a vida da prima de 2 anos
O SAMU (Serviço de Atendimento Móvel de Urgência), chegou ao local, porém, os ferimentos foram graves, e a criança acabou falecendo no local.
A pequena garota perdeu sua vida, logo após sua prima acabar tendo acesso à arma de seu pai, e vindo a efetuar um disparo contra a outra prima.
Contudo, no local, Alexandre Mendes, comandante-geral da Polícia Militar, destacou toda a importância de ter cautela ao guardar as armas.
O manuseio das armas de fogo tem que ter mais responsabilidades dos responsáveis e profissionais por guardar todas elas.
Familiares e amigos estavam bastante emocionados durante a cerimônia. O ajudante de pedreiro Gilgrês dos Santos da Silva, pai de Eloáh, carregou o caixão da filha sozinho.
“O cara que tirou a vida da minha filha deve estar sentando no sofá, segurando o filho dele e lembrando que tirou a vida de uma pessoa. Quando ele dormir vai lembrar que tirou a vida de Eloáh. Mas Deus está olhando por ela”, disse sobre o autor do tiro, que ainda não foi descoberto.
Segundo moradores do Morro do Dendê, na Ilha do Governador, o tiro que atingiu Eloáh, que estava em casa, partiu de policiais que tentavam reprimir um protesto na comunidade pela morte de Wendell Eduardo de Almeida, de 17 anos. A autoria do disparo, no entanto, ainda é investigada.
Corpo da menina Eloáh é sepultado no cemitério de Cacuia, na Ilha do Governador — Foto: Rafael Nascimento/g1 Rio
Segundo a avó materna, Eloáh estava brincando em casa e pediu um bolo quando foi alvejada.
“Quando eu subi correndo vi minha filha com minha neta nos braços e um tiro no meio peito. Foi brutal. Aquele tiro foi para matar mesmo. Uma criança de 5 anos sem defesa nenhuma”, lamentou Simone Passos da Silva, lembrando que no dia anterior a família havia comemorado os 3 meses de vida da irmã de Eloáh.
Antônio Carlos Costa, fundador da ONG Rio de Paz, esteve no enterro e falou que a família da criança quer se encontrar com o governador Claúdio Castro (PL) para cobrar uma política de segurança pública.
“Se fosse na Vieira Souto, no Leblon, as pessoas já teriam agido. Até quando vamos ter essa política de extermínio? O Governo Federal precisa agir e definir uma política pública de segurança. Em apenas 1 ano e 8 meses, entre janeiro de 2022 e agosto de 2023, 14 crianças foram mortas por bala perdida no Estado do Rio de Janeiro. Meninos e meninas pobres. A maioria tendo vivido a desgraça da interrupção da sua vida como consequência de operação policial”, disse Costa.
“Se o país não para quando vê esses pequeninos, como o caso da Eloáh, dentro de casa, ser morta por ação do próprio estado, que tipo de democracia é essa que nós vivemos?”, criticou.
Corpo da menina Eloáh é sepultado no cemitério de Cacuia, na Ilha do Governador — Foto: Rafael Nascimento / g1
Eloáh Passos — Foto: Reprodução
A mãe da criança, Cláudia Souza, falou sobre a filha ao deixar o IML após a liberação do corpo da filha.
“Ela era muito feliz, né? Muito alegre, se dava com todo mundo, brincava com todo mundo. Infelizmente, mais uma vítima de uma bala, né?”, disse a mãe, muito abalada.
O caso
Segundo moradores, a repressão policial ao protesto na comunidade pela morte de Wendell Eduardo de Almeida, de 17 anos, acabou com a morte de Eloáh.
O adolescente passava de moto pela comunidade quando recebeu a ordem da polícia parar e não o fez. Nesse momento, teria sido atingido por tiros de PMs. A Polícia Militar nega essa versão e afirma que o jovem atirou contra agentes, que reagiram. A PM diz ainda não saber como a Eloáh morreu.
Wendell Eduardo de Almeida foi sepultado no domingo (13). Na tarde do sábado (12), a Polícia Militar informou que afastou o comandante do batalhão da Ilha “para dar uma maior lisura e transparência à averiguação dos fatos.”
Tiros são ouvidos durante ação da PM no Morro do Dendê
O que diz a PM
Nota da PM destaca:
- Uma equipe do 17º BPM (Ilha) “teve atenção voltada para dois homens em uma motocicleta, na Rua Paranapuã, na Ilha do Governador, onde o ocupante de carona [que seria Wendell] portava uma pistola”;
- “Após uma tentativa de abordagem, o indivíduo disparou contra a equipe, e houve revide”;
- “O suspeito foi ferido e socorrido pelo Corpo de Bombeiros ao Hospital Municipal Evandro Freire”, aonde chegou morto.
- “O homem que conduzia a motocicleta [não identificado] foi conduzido à 37ª DP a fim de prestar esclarecimentos”;
- “Posteriormente, um grupo de manifestantes ateou fogo a um ônibus na Rua Paranapuã, e o Batalhão de Rondas e Controle de Multidão (Recom) foi acionado em apoio”;
- Depois, “o comando do 17º BPM foi informado sobre uma criança baleada no interior da comunidade do Dendê e que foi socorrida por familiares. A vítima teria sido atingida no interior de sua residência”;
- “Não havia operação policial no interior da comunidade”.
Ação da PM na Ilha do Governador que terminou com menina morta após ser atingida por bala dentro de casa — Foto: Reprodução/GloboNews
O que dizem os moradores
A TV Globo conversou com parentes das vítimas.
- O tio de Wendell afirmou, com base no que ouviu de pessoas que estavam perto, que o sobrinho levantou os braços e se rendeu — mesmo assim, foi baleado. Ele também disse que nunca teve notícias de que Wendell tivesse envolvimento no crime;
- Depois dessa morte, moradores de uma localidade do Dendê conhecida como Cova da Onça começaram uma manifestação, que segundo testemunhas, foi reprimida a tiros por policiais militares;
- Um desses tiros da PM atingiu, segundo a família, a menina Eloáh, que estava no quarto. Ela chegou sem vida ao hospital.
- Prima de Eloáh, Indiane Passos disse que a garota foi atingida no peito. “Estava em casa, brincando, pulando na cama, comendo doce do mesversário da irmã dela que foi ontem [sexta, 11];
- “Estava acontecendo uma manifestação porque eles mataram um menor”, disse Indiane, se referindo a Wendell. “Eles [PMs] mandaram tiro para dentro da comunidade.”
- Fábio Santana, avô de consideração da Eloáh, também afirmou que, na manifestação, a PM “chegou atirando para cima”. “Não havia confronto”, disse.