No último domingo, um triste episódio atingiu a família de Pérola Victória, uma menina de apenas dois anos de idade, que faleceu após dar entrada e receber alta cinco vezes no Hospital Municipal Albert Schweitzer, em Realengo, zona oeste do Rio de Janeiro. A família, tomada pela dor e indignação, organizou um protesto exigindo justiça e responsabilização pelos atos de negligência médica que levaram à morte da criança.
Essa triste história começou quando Pérola Victória começou a sentir dores abdominais. Preocupados com a condição da pequena, seus familiares a levaram ao Hospital Municipal Albert Schweitzer, em busca de ajuda médica. No entanto, ela foi diagnosticada apenas com uma virose e liberada para retornar para casa.
A partir desse momento, a família da criança iniciou um calvário de idas e vindas ao hospital. Segundo relatos, Pérola deu entrada na unidade de saúde por cinco vezes consecutivas até o fatídico último domingo. Nesse dia, ela foi novamente liberada pela manhã, mas seu estado de saúde deteriorou rapidamente e ela acabou falecendo à tarde, em casa, após sentir-se mal.
Para os familiares, a negligência médica foi a responsável pela morte de Pérola. Inicialmente, eles foram informados de que a causa do óbito seria água nos pulmões. No entanto, após a realização de uma autópsia, foi constatado que a menina havia falecido devido a uma apendicite, uma condição grave que requer intervenção cirúrgica imediata.
A dor da perda se misturou à revolta quando a família sepultou o corpo de Pérola nesta terça-feira. Após a cerimônia, os parentes dirigiram-se ao hospital e organizaram um protesto, empunhando cartazes e exigindo justiça para o caso. Eles não querem que a morte da menina seja apenas mais um episódio trágico esquecido no turbilhão do sistema de saúde.
Em resposta às alegações de negligência, a direção do Hospital Municipal Albert Schweitzer defendeu-se, afirmando que foram realizados exames como tomografia de abdome e exame laboratorial, mas não foram identificados sinais que indicassem a necessidade de intervenção cirúrgica. Segundo a direção, Pérola foi liberada com prescrição médica e orientações para retornar ao hospital caso os sintomas se agravassem.
Diante da gravidade do caso e da pressão da família e da sociedade, a Secretaria Municipal de Saúde anunciou a abertura de uma sindicância para investigar os eventos que levaram à morte de Pérola Victória. Essa medida é essencial para apurar responsabilidades e evitar que tragédias semelhantes ocorram no futuro.
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