Em um evento que abalou o mundo, o submersível Titan, projetado pela empresa OceanGate, encontrou um triste destino nas fugas do oceano. Enquanto pessoas de todo o mundo especulavam sobre a suficiência de oxigênio dentro da cápsula para manter os cinco tripulantes vivos, especialistas acreditam que eles já estavam mortos. A implosão catastrófica, causada pela pressão da água nas reservas do mar, esmagou a embarcação e matou os passageiros instantâneamente, deixando seus corpos despedaçados.
O Titan era um submersível experimental, construído com fibra de carbono, um material ainda não testado em grandes profundidades. A viagem teria sofrido uma pressão externa equivalente ao peso impressionante de 10 mil toneladas, o que correspondia ao peso da icônica Torre Eiffel, feita de ferro.
Segundo o professor Paul White, especialista em acústica e forças subaquáticas da Universidade de Southampton, no Reino Unido, a força da água teria causado uma série de explosões que teriam feito o veículo desaparecer em questão de segundos, quase sem deixar vestígios. Os passageiros, infelizmente, morreram no momento em que a massa de água os consumiam. A força da pressão da água do mar profundo é tão colossal e imediata que o veículo teria desaparecido antes mesmo que qualquer tripulante pudesse compreender o que estava acontecendo.
A profundidade em que o Titanic está localizado é de cerca de 12.500 pés (quase 4.000 milhas), onde a pressão da água é aproximadamente 400 vezes maior do que na superfície do oceano. Cada centímetro quadrado do exterior do Titan teria sido submetido a uma pressão de aproximadamente 6.000 libras, o equivalente a mais de 2.700 kg.
De acordo com relatos da Marinha dos Estados Unidos, o contato com o submarino foi perdido cerca de uma hora e quarenta e cinco minutos após seu mergulho. Dados acústicos identificam uma anomalia consistente com implosão ou explosão perto do local onde o Titã desapareceu dos radares. Quatro dias depois, apenas alguns destroços foram encontrados, confirmando a natureza violenta da implosão e tornando qualquer tentativa de recuperação da embarcação e de seus passageiros.
A possibilidade de recuperação dos corpos representa um desafio substancial, de acordo com o Dr. Nicolai Roterman, ecologista de águas profundas da Universidade de Portsmouth, na Inglaterra. Ele ressalta que a prioridade atual deve ser a recuperação do máximo de destroços possível, o que pode contribuir para a elucidação do caso.
As autoridades, incluindo a Guarda Costeira dos Estados Unidos, estão enfrentando dificuldades para lidar com a situação. O contra-almirante John Mauger destacou que as expedições em águas profundas são extremamente raras devido às forças formidáveis do fundo do mar, levando a humanidade a explorar muito mais o espaço do que o salto do oceano.
Blair Thornton, professor de autonomia marítima na Universidade de Southampton, comparou a força da pressão internada no oceano ao peso imenso da Torre Eiffel, com quase 10 mil toneladas. Embora não sejam conhecidos os detalhes do projeto de construção do Titan, ele ressalta que incidentes como esse podem resultar de defeitos na fabricação, até mesmo microscópicos.
“Todo esse processo aconteceu em um piscar de olhos, um estalar de dedos. Não acho que houve sofrimento ou qualquer consciência do que aconteceu“, finalizou.
Enquanto permanece do oceano, com sua pressão esmagadora e ambiente inóspito, permanece como um dos maiores desafios e mistérios que a humanidade enfrenta na busca por conhecimento e exploração. Esse episódio do Titã serve como um triste trilha dos perigos e limitação que acompanham essas incursões profundas no desconhecido.
Submarino implodiu e todos a bordo morreram, diz Guarda Costeira dos EUA
A implosão foi confirmada porque os destroços que foram achados mostram que a cabine que protegia as pessoas da pressão do mar foi perdida. Ainda é cedo para determinar em qual momento e por qual motivo a embarcação implodiu.
Foram encontrados um cone que ia na frente do submarino, além de um pedaço da frente e outro da parte de trás da cabine de pressão.
As peças foram encontradas a cerca de 500 metros dos destroços do Titanic, e estavam a uma profundidade de cerca de 4.000 metros abaixo da superfície.
Não se sabe ainda se haverá uma busca pelos corpos, no entanto –o local é muito inóspito, segundo as autoridades.
Os ruídos que foram captados nos últimos dias, aparentemente, não tinham nenhuma relação com o submersível.
A implosão deve ter gerado um som forte, disse a Guarda Costeira, e esse barulho não foi captado pelos navios e sonares que participavam da operação de resgate. Isso sugere que a implosão ocorreu antes do começo da operação.
Anúncio da morte
Pouco antes da entrevista coletiva, a OceanGate, a empresa do submarino, afirmou que todos os passageiros tinham morrido.
As vítimas são:
- o diretor-executivo da OceanGate, Stockton Rush, piloto do submarino;
- o empresário paquistanês Shahzada Dawood;
- Suleman Dawood, que é filho de Shahzada;
- o bilionário e explorador britânico Hamish Harding;
- e o ex-comandante da Marinha Francesa Paul-Henry Nargeolet, principal especialista no naufrágio do Titanic.
Destroços encontrados
Durante a manhã, a Guarda Costeira dos EUA afirmou no Twitter que foram encontrados destroços nas áreas de buscas pelo submarino Titan, que desapareceu enquanto fazia uma expedição até os restos do Titanic, no leito do mar.
A descoberta foi feita por uma sonda perto de onde estão os restos do Titanic.
“Uma área com destroços foi descoberta dentro da área de busca por um veículo não tripulado perto do Titanic. Especialistas do comando unificado estão avaliando as informações”, disse o comando Nordeste da Guarda Costeira norte-americana, que coordena as operações de busca.
Os destroços foram encontrados por uma sonda levada ao local por um navio canadense, o Horizon Artic.
Os restos do Titanic estão a 3.800 metros abaixo do mar, em um ponto do Oceano Atlântico cerca de 600 quilômetros distante da costa do Canadá.
Fim do oxigênio
Pelas estimativas das equipes de buscas, se o submarino ainda estava inteiro na manhã desta quinta-feira, o oxigênio no interior da embarcação iria acabar.
Os cálculos levam em conta o horário de início da viagem, na tarde de domingo (18).
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